25 outubro 2009

Top 5 - Vícios



2. Comer:



3. Dançar (e esportes divertidos!):



4. Ler/Escrever:


5. Luxúria (mesmo que só verbal...):









13 outubro 2009

O Vento vai dizer, lento o que virá...

Bom...
Eu to naquela mesma de sempre, né... Naquela satisfação insatisfeita e
sempre com alguma coisa faltando. Sempre dá um pouco de tristeza,
parece que eu nuca consigo fica com o copo metade cheio, quanta
angústia. Os meus dias têm sido bem cansativos, sufocantes e
entediantes, principalmente.
To me sentindo muito frequentemente sem ninguém com quem contar. E não
falo isso duvidando da eficiência dos meus amigos e do meu namorado.
Mas to precisando muito de pés no chão suficientes, mas que me deixe
planejar tranquilamente. Que me dê suporte sem fazer grandes ameaças,
exigencias ou pouco caso. Sei lá, acho que nunca vou aprender a lidar
com solidão. Especialmente a interna.

Sem querer to apostando todas as minhas fichas no curso, porque eu
sempre acabo achando que uma mudança brusca vai salvar a minha vida.
Do tédio, das incomodações, da mesmice. E eu sei que isso quase sempre
não acontece... Mas a porcaria do meu coração sempre acaba me pilhando
pra isso... Não consigo me abrir de verdade com ninguém, por uma coisa
minha mesmo. Muito medo, receio e "não saber o que fazer", não saber o
que planejar. Isso tem me incomodado bastante.

Tem sido difícil lidar com a pressão. A interna mais que qualquer
outra. Ao mesmo tempo que quero fazer a minha vontade só um pouquinho,
fico chateada de precisar envolver mais pessoas nisso tudo. Acho que
preciso de um tempo meio sozinha, meio na minha, mas pra variar, tenho
muito medo de ficar só.

Cada vez me faz mais mal ficar fechada o dia todo na caixinha de
sapato, sem Sol. Sinceramente, espero que todo este esforço não seja
em vão, e que eu não jogue a minha felicidade pra cima, de novo, em
busca de "sabe Deus o que". E por falar Nele(s), tenho me distanciado
um pouco do que acredito, em nome desta preguiça toda e falta de
vontade para quase tudo.

Acabo sobrecarregando o B., e sendo uma namorada bem diferente do que
gostaria. Não queria ser rabugenta o tempo todo, queria ser ultramente
mais parceira e ser mais comunicativa com ele, como eu acho que já
fui. Mas essa coisa toda me faz querer obrigar alguém a me proteger...
E eu sei que não estou sendo lá muito legal, e que talvez o tenha
decepcionado, pelo que sei que ele pensasse que eu era, tudo isso me
faz ser um bocado mais fraca. Definitivamente, comunicação ainda é um
obstáculo a ser superado. E eu adoro o quanto ele me faz sentir
querida e importante, e tudo mais que ele me faz sentir (rs...), as
vezes me dá medo de ficar longe disso e to sabendo lidar muito menos
com isso.

Tenho tido muita pouca paciência e compreensão com a minha mãe. Sei
que ela precisa muito aprender a viver mais independente de mim, do
que eu faço, ou do que eu digo. Somos tudo o que temos, mas eu não
consigo ficar tão presa, de uma maneira que não me deixa tão
confortável. Tenho 24 anos e toda a "independência" que tenho é
trabalhar pra pagar contas. Grande bosta crescer. Não faço nada
demais, e pago bem caro pelos momentos de "nem to, vou fazer o que eu
tiver vontade". To sentindo muita falta de privacidade e de ficar em
silêncio. Só com um incenso e uma musiquinha quando eu chego em casa,
sem precisar fazer sala pra ninguém.

To com saudade e me sentindo displicente com muitas das pessoas que
amo e que são importantes pra mim. Mas não consigo administrar o
tempo, como diz a minha chefe, e fico naquela esperança de que quando
isto ou aquilo acontecer, eu terei mais tempo pra ver e dar atenção à
todo mundo. To sentindo uma falta imeeensa da Gio, que ta gravidinha e
pra quem eu não consigo dedicar nadinha da minha atenção. Logo eu, que
achei que buscaria o exame junto com ela... A vida é bem estranha.

Pelo menos a dança tem sido uma válvula de escape, onde eu faço
questão de ser muito boa e esquecer TUDO que existe pra fora do palco.
Duas horas por semana de Gabriela de verdade.

O que eu queria agora era de uma máquina do tempo, pra tirar umas
férias desta vida chata, de vez em quando.

Ok, vai passar, eu sei.