26 dezembro 2011

E que venha 2012..

Não é uma coisa cada vez mais doida o quanto o tempo voa? 

Que dizer, não necessariamente. E talvez seja o nosso desespero por esperar algumas coisas, o final de semana, aquela festa, o pagamento, o dia D, pra ver alguém, que faça o tempo acabar passando tão voando mesmo. No final das contas até o que é bom acaba passando de uma vez só. Ao mesmo tempo não é a coisa mais complicada do mundo curtir cada segundo do trabalho, da fila, do ônibus?  
E digo ainda mais... Não é uma maluquisse que as coisas do passado sempre pareçam tão melhores e mais incríveis? Eu sorria mais, eu brincava mais, as coisas eram todas tão mais fáceis. E na verdade, o tempo todo houve problemas, o tempo todo teve frio, teve dor, teve tédio. E nunca vai ser diferente, mas o nosso olhar que agora mudou. 

E é disso que eu gostaria de falar.

Posso dizer que só sei que nada sei, e que ainda tenho um universo infinito de coisas pra aprender. Mas esse ano, eu aprendi que o olhar muda tudo. Dependendo de como você encara as coisas, elas podem, sim ficar boas, ou pelo menos podem te ajudar a entender, aceitar ou mudar ela. O olhar te dá um poder maluco.E olha que, pra mim, foi um ano muito bom pelas mudanças loucas, pessoas que entraram na minha vida de uma vez só, de aprender muita coisa goela abaixo. Mas também foi um ano de aprender com o olhar do outro, de me dar conta de uma infinidade de fraquezas (as quais serão fortalecidas), de chorar de dúvida, de me sentir só. O bom disso foi aprender muito rápido, foi me sentir suficiente mesmo sozinha, e principalmente, aprender a olhar. Aprender que sou responsável, sim, pelas coisas que acontecem e que ninguém mais poderá fazer por mim. Ainda preciso dos outros de uma maneira incrível. E meus amigos queridos se tornaram ainda mais queridos ao me deparar comigo mesma e com a minha independência. É muito bom ser eu, e só fico completa quando um abraço sincero me acompanha. Aprendi a olhar ainda mais nos olhos, a entender os abraços. A sacar as pessoas. Gostar ou não gostar de cara, e trabalhar isso de maneira muito bem, sim, senhor!

2011 foi um ano bom... Não dá pra negar. Ainda há muito o que trabalhar por dentro e por fora! Muita coisa pela qual o coração ainda terá de lutar e tomar coragem. Só tenho lembranças positivas, mesmo as negativas de longe são assim, não é? E tudo é LUZ à minha frente. Tenho medo, mas não tenho medo.


E que venha 2012 com todas as bençãos e surpreses que ele trouxer!

E eu, só quero coisa boa!

23 novembro 2011

Nas Margens de Mim

Tem sido uma época de aprendizado intenso. Que ano foi esse? Aprendi a sentir coisas, admitir coisas e conhecer coisas. Me deparei com milhares de pessoas novas e consegui me apegar de verdade a algumas, controlo o estresse na presença de outras, e descobri mais um mundo de coisas pra aprender.

Na real toda essa intensidade por dentro e controle por fora, tem feito um bem incrível pra mim, que já tinha aprendido a sentir aquele negócio inexplicável (como todos os outros sentimentos, né?) chamado GRATIDÃO, e consego me sentir fazendo parte cada vez mais desta "coisa" maior. To me sentindo feliz por dentro, uma pequena paz vai se construindo no coração, e as coisas que me perturbam,  que não vale aqui a pena enumerar, eu tenho noção que são escolhas totalmente minhas e que, ou eu tenho o poder para modificar, ou eu terei que aprender a esperar se resolverem. Me sinto feliz em estar comigo, e não tenho mais grandes expectativas que possam vir a me frustrar.  Não espero nada de grandioso pro futuro, mas não com o sentimento de falta de rumo, ou de falta de ambição, mas com a sensação que me enche o peito, de que todas as possibilidades estão à minha frente, reluzentes, esperando pelo incrível possibilidade de fazerem parte da minha vida. E eu, me dei o direito de olhar para elas antes de escolher por apenas as mais próximas ou mais comuns. Me sinto um pouco mais livre, sem tanta pressão social nas costas.

É verdade que ainda tenho muito o que trabalhar. Aquela insegurança doida, o "desapegar" tão difícil, a administração do tempo, aquele eventual vazio no peito etc... Todas coisas que sempre fizeram parte da minha vida, e que talvez façam parte de mim mesmo... Não to conformada com elas e dói ainda passar por situações de não saber ou não ter o que fazer com o sentimento, com as palavras e com as pessoas. Mas me sinto mais dona de mim e feliz por "me ser".

Poético, maluco, parecendo lição de moral, e talvez seja pra mim ver o tanto surpreendente que as coisas podem ser. E o quanto eu não precisava, em taaaaantas vezes ter sentido tanta dor, pela felicidade não vir embrulhada num pacote bem grande... Agora ficou mais fácil entender algumas coisas... Talvez, finalmente, "tornar-se adulto" tenha mostrado alguma utilidade.

 

Gabi

 

 

"Eu me senti como um rei
Me larguei, dormi, nas margens de mim
Me perdi por querer, eu não fiz, não fui
Me desaprendi

 

Eu quis prestar atenção
Tudo o que é menor, mais lento e baldio
Deixo o rio passar tão voraz, veloz
Me deixo ficar".

 

Nas Margens de Mim

O Teatro Mágico



01 agosto 2011

Que eu tenha hoje e a cada dia
A força dos Céus e a luz do Sol
o resplendor do fogo
o brilho da Lua
a presteza do vento
a profundidade do mar
a estabilidade da Terra
e a firmeza da rocha.

Que assim seja e assim se faça

31 julho 2011

Caraca... Esse blog tá completamente às traças de novo... E um pouco de propósito... Eu ando tão guardando as coisas dentro de mim, incentivada por alguém que não me deixa reclamar de nada, que o coração tá quase explodindo de novo. E a grande novidade: estou de saco cheio e me sentindo sozinha. não sei se expor a vida pras pessoas assistirem ajuda em alguma coisa, mas enfim, os amigos estão todos tão distantes e as pessoas próximas, ou não estão dispostas a ouvir o que eu tenho a dizer, ou ficam ainda mais confusas, o que acaba mesmo me perturbando. O que rola, principalmente, é que eu descobri que dar aula não é o canal. Uma escola pode ser um lugar incrível, e é... mas pra coisa toda funcionar, é preciso que uma sociedade toda aja em cooperação... E infelizmente não é isso que acontece. No final das contas, os professores precisam competir com um milhão de maus exemplos que as crianças e os adolescentes assistem na rua, em casa e na televisão, fazê-los acreditar que tudo aquilo não serve para nada, ensiná-los a pensar por si próprios e ainda "ensiná-los" o que seria "a matéria". Isso tudo se eles permitirem ao professor falar. O que eu não consegui em praticamente nenhuma turma de 5 e 6 anos. Frustante. E olha que eu tinha feito todos os meus futuros planos, desejando mais que tudo no mundo que eu amasse dar aula de História e descobrisse o tal de "cara, nasci pra isso!". Pelo menos eu saí da Good desejando isso demais. O que me acontece então... Larguei a monitoria pra poder assumir turmas de História, que eu sabia que seria temporário... O que eu não esperava, era que quando o professor titular viesse, eu tivesse que abrir mão de praticamente todas as minhas horas de planejamento, pra dar aula... Mesmo ser saber o que é isso com certeza. Quem é professor é Rei. Sério. E ainda mais... Quem consegue de fato ensinar alguma coisa pra alguém... cara, merece o céu. Pra mim, infelizmente, não rolou.
O fato é, que desde que eu entrei a escola - e aí já vão uns 4 meses - eu entendi que a licenciatura não era legal, e comecei a pirar muito por causa deste lance profissional. Comecei a olhar pro lado e ver que todo mundo com a minha idade já tem uma vida mais ou menos formada, uma profissão, alguém com quem formar uma família, sei lá. Esse lance da idade, então... Ainda tá me deixando doida... Acabo me fazendo uma pilha de cobranças, um peso complicado de se carregar sozinha. SOZINHA, lição que já me foi atirada na cara um milhão de vezes. De fato, em geral as pessoas  só querem falar de si, não gostam muito de ouvir. E eu também nunca fui muito persuasiva neste sentido (e em tantos outros também, né?). Acabo que não tenho mesmo com quem abrir o coração e com quem trocar este monte de idéias e de coisas que estão passando por aqui. Se eu sempre achei injusto se escolher uma só profissão para sempre, agora, então... Essa é uma das coisas que eu to digerindo devagar. Talvez seja realmente só uma cobrança da sociedade que eu tenha uma faculdade, que eu tenha uma profissão, que eu seja professora e que eu tenha filhos. Um carro, um cafofo e viajar por aí, isso sim sempre esteve nos meus planos... E agora acabo percebendo que deixei essas coisinhas minhas pra lá pra correr atrás do que as pessoas me fizeram acreditar que era certo. E sinto que a minha consciência tem sido imensamente cruel comigo, me fazendo o tempo todo pensar nas coisas e pessoas que eu deixei pra trás, nas coisas que eu não tive coragem de fazer, por não me dar conta que a vida é a coisa mais solitária que há, e que eu deveria ter tomado as rédeas muito, mas muito tempo atrás, e me fazendo olhar pra todos os lados, me comparando o tempo todo com todo mundo. E eu sei que eu sou a miss choradeira, e acho que tentar conter isso aqui dentro do peito torna a coisa tão dolorida e tão cruel que não é possível suportar sozinho. Como me fazem falta os amigos, as risadinhas, a minha espontaneidade, algumas vozes, papos, companhias... 
Esses dias fomos ao Centro Budista, e sempre que penso neste filosofia, fico surpresa com o quando se pode pregar o desapego, e como isso pode te iluminar. Acho que eu sou a pessoa mais apegada a tudo no mundo. Pessoas, cheiros, comidinhas, conversas. De repente pelo lance de ter sido criada sem irmãos, eu adoto um milhão de coisas, e tenho muita confusão nos sentimentos, uma insegurança que chega a dificultar a coisas pra mim. Neste momento, o meu peito parece que está vazio, e eu não sei direito de onde eu vou tirar força pra conquistar mais alguma coisa. Provavelmente as minhas contas pra pagar consigam me fazer acordar amanhã cedo e voltar pra "dar aula" lá na escola, e uma carência maluca me faça procurar o boyfriend a todo momento. o espírito pede socorro como doido, assim como o coração.
Sim... São aquelas fases. Vai passar, com certeza. Mas parece que a cada momento a fase demora um pouco mais pra passar e cada labirinto é mais escuro. E eu, cada vez um pouco mais sozinha. 
Apelar prum feitiço? Acho que é o jeito... Logo, logo terão um emprego bacanão e poderei fazer mil coisinhas e cursos sem a menor pretensão de descobrir o que eu farei para o resto da vida. Só com a vida pra ser curtida.

Vem, força, que tá difícil.

13 julho 2011

Feliz Dia do Rock

11 julho 2011

Sobre Gueixas

"... Acho que Hatsumomo não poderia ter encontrado nada mais cruel para me dizer. Por um ano e meio, agora, eu fora condenada às duras condições da vida de criada. Sentia minha vida estender-se diante de mim como um longo caminho que não leva a lugar nenhum. Não quero dizer que desejasse me tornar uma queixa. Mas certamente não queria ser uma criada para sempre. Fiquei longo tempo parada no jardim da escola observando outras meninas da minha idade conversando entre si ao passar. Podiam estar voltando ao seu okiya para o almoço, mas para mim estavam indo de uma coisa importante para outra, com objetivo em suas vidas enquanto eu voltaria para algo que não mais glamouroso do que esfregar pedras no pátio. Quando o pátio ficou vazio, fiquei parada preocupando-me porque talvez fosse um sinal que eu estava esperando - que outras meninas do Gion iriam progredir em suas vidas, deixando-me atrás. Essa ideia me deu tal medo que não consegui mais ficar sozinha no jardim. caminhei pela Avenida Shijo, e dobrei em direção ao Rio Kamo. Bandeiras gigantes no Teatro Minamiza anunciavam uma peça kabuki naquela tarde, chamada Shibakaku, uma de nossas peças mais famosas, embora eu nada soubesse de kabuki naquele tempo. Multidões subiam os degraus, entrando no teatro. Entre os homens em seus ternos escuros de estilo ocidental destacavam-se várias gueixas em cores brilhantes como folhas de outono nas águas barrentas de um rio. Ali mais uma vez vi a vida em toda a sua rumorosa excitação, passando por mim. Afastei-me depressa da avenida, descendo a rua lateral ao longo do Riacho Shirakawa, mas mesmo ali homens e gueixas corriam seguindo suas vidas tão cheias de objetivo. Para fugir dessa dor virei-me para o Shirakawa, mas cruelmente até suas águas deslizavam com objetivo - para o Rio Kamo e de lá para a Baía de Osaka e o mar de Dentro. A mesma mensagem parecia esperar por mim em toda a parte. Deixei-me cair numa pequena amurada de pedra na beira do rio e chorei. eu era uma ilha abandonada no meio do oceano, sem passado e sem futuro. Logo senti que chegava a um ponto em que nenhuma voz humana poderia me alcançar - até ouvir uma voz masculina dizer:
- Ora, um dia tão bonito para ser tão infeliz."
(Arthur Golden - Memórias de uma Gueixa, pg. 119)


11 junho 2011

Cinco piadas que não devemos fazer sobre vegetarianos

Achei este post genial aqui e não pude deixar de compartilhá-lo. Faço destas, minhas palavras, tirando a parte do pimentão... Todo mundo deveria ler...


"Não quero entrar ao mérito de ser ou não ser vegetariano, pois saúde e ética é que nem c*. Porém já fui vegetariana e parei de falar essa palavrinha mágica simplesmente para evitar as "sacadas super inteligentes" de 95% da população "normal" com quem o assunto aparecia na conversa. Por mais que sejam coisas faladas "de brincadeirinha" infelizmente são baseadas na falta de conhecimento sobre o assunto.

Por mais que sejam coisas faladas "de brincadeirinha" infelizmente são baseadas na falta de conhecimento sobre o assunto.

Caso você seja do tipo que gosta de mostrar que não é mais um na multidão e não faz comentários sobre assuntos que não conhece, evite essas piadas.

Caso você seja do tipo que perde o amigo mas não perde a piada, pelo menos não corra o risco de "perder o amigo" por uma piada do nível de Zorra Total. No geral o vegetariano compara a pessoa que faz as piadas abaixo com a pessoa que faz as piadas "é pavê ou pra comê?", aquela do Mário atrás do armário ou "quem senta na ponta paga a conta, háááá."

1. Alface, saladinha, alface, comida de passarinho, alface…

Fazer piada com esses itens é pedir para perder o respeito de um vegetariano. Primeiro que obviamente vegetarianos não comem só alface – afinal arroz, feijão, macarrão, batata, pizza, risoto, bruschettas, assados, petit gateau, entre outros milhões de pratos, dos mais simples aos mais elaborados, são feitos de vegetais. Falar que vai ter "alface no espeto" em um churrasco também não tem graça nenhuma! Sério, não tem graça nenhuma. Eu sei que você acha que está sendo super original, mas vamos lá de novo: a alface no espeto realmente já é bem batida =P

Segundo que as pessoas mais saudáveis que conheço (que são vegetarianas "hard core" e comem só coisas saudáveis, orgânicas e na maioria das vezes cruas) comem pratos muito mais bacanas e elaborados do que os "carnívoros" imaginam. Pois é, eu sei que é inevitável imaginar um vegetariano comendo um prato de alface com tomate e cebola de almoço, mas só porque é somente isso que oferecem a ele em um churrasco não quer dizer que é isso que ele realmente come no dia a dia.

Quanto ao comentário de comida de passarinho – a resposta a isso veio de uma conhecida nutricionista e vegetariana e não canso de repetir: "passarinhos não morrem de colesterol e câncer, então é a comida deles que eu quero comer mesmo!" Essa nutricionista é super saudável e investe em uma dieta crudívora que tem como base as sementes – comida de passarinho.

2. Você não tem pena da Alface?

Falar isso a um vegetariano é assinar um atestado dizendo que você não sabe a diferença entre um boi e uma alface. E se você realmente não sabe meu amigo… desisto de qualquer argumento! E sinceramente: nunca vou entender a obsessão dos não-vegetarianos com a tal da alface. xD

3. Se você estivesse no meio do deserto e só tivesse uma vaca, o que você faria?

Mais uma piadinha que todo mundo faz se achando super original. Sei que não deveria responder sério, mas vamos lá: o vegetariano, perdido no meio do deserto e com fome, faria a mesma coisa que qualquer outra pessoa: lutaria para a sobrevivência da forma que fosse possível.
É claro que vacas – e provavelmente o vegetariano com quem você está conversando – não ficam perdidas no deserto e por isso qualquer resposta à essa pergunta é tão inútil quanto a própria. Essa pergunta-piada é clássica daqueles que querem arrancar do vegetariano que ele comeria carne se precisasse, como se isso fosse algo que negativasse qualquer motivo sério que faz ele não comer carne na vida real.

4. Seu comedor de soja!

Anos atrás a soja era conhecida como "comida de vegetariano" pois milhões de "substitutos de carne" eram feitos dela. Porém hoje todo mundo já aprendeu que soja faz muito mal na maioria das suas formas (principalmente a tal de "Carne de Soja", ou "Proteína Vegetal Texturizada"). Dificilmente você vai encontrar vegetarianos comendo soja ou leite de soja como substitutos da carne, pois é sabido que somente as formas fermentadas (shoyu e misso, por exemplo) desse vegetal não são tóxicas. E se você "também adora soja" saiba que isso não é exatamente algo bom. A soja só deixa de ser tóxica e de difícil digestão nas formas usadas lá pelos orientais mesmo: fer-men-ta-da. Se quiser saber mais sobre isso pesquise sobre os inibidores de tripsina encontrados na semente.

5. Vocês sentem saudades da carne né? Aposto que comem carne escondido!
ou Vocês sentem saudades da carne né? Por isso que comem hamburguer vegetal, strogonoff vegetal…

Não, os vegetarianos não "sentem saudades da carne". Quando alguém para de comer carne, seja qual for o motivo, não é necessário comer escondido porque simplesmente ele deixa de gostar do ingrediente. Eu não gosto de pimentão, falo com todas as letras que não como pimentão e não faz sentido eu comer pimentão escondido. Quanto à fazer versões de receitas com carne usando vegetais: a maioria faz isso simplesmente porque não quer deixar de experimentar diversos sabores e combinações de temperos e ingredientes só porque no meio da receita tem um pedaço de carne. Por que jogar fora livros de receitas inteiros, com sabores e combinações das mais diversas, só porque não gostamos de um ingrediente? É só substituir. Assim como eu não adiciono pimentão nas minhas receitas, não adiciono carne. Quando possível substituo por um ingrediente que eu goste (no caso da carne costumo substituir por cogumelos, por exemplo.)

E fica também uma dica final para os vegetarianos de plantão: não seja como eu enchendo a paciência dos piadistas como fiz neste post. Ria e mude de assunto para garantir menos dor de cabeça ;)"

26 maio 2011

Eu não queria acreditar no Horóscopo do G1, mas...

8 de Espadas
Aceitando as paradas
O 8 de Espadas emerge do Tarot como um arcano de conselho para este momento de sua vida, Gabriela. Neste momento, não tome decisões. Você se verá numa situação de encruzilhada (se não estiver já em uma) e sentirá enorme dificuldade em decidir qual o caminho mais adequado a tomar. O que não pode ser resolvido, resolvido está. Espere até que a situação se acalme e você possa tomar atitudes mais decisivas. Os medos que você sente neste momento são justificados pela sua percepção de que qualquer decisão incorrerá em situações difíceis. Mas não se preocupe, pois a própria vida se encarregará de dar uma solução para todas as questões que lhe atormentam.

Conselho: Compreenda a inércia não como um problema, e sim como uma eventual solução.



trânsito astrológico

25/05 (ontem) às 16h05 a 27/05 às 1h34
Sol na casa 9, lua na casa 6

Entre os dias 25/05 (ontem) às 16h05 e 27/05 às 1h34, a Lua estará em sua fase minguante, Gabriela, o que pode sugerir alguma desarmonia emocional, e atos contraditórios de sua parte. Por um lado, você percebe que o momento envolve uma maior organização doméstica e profissional ou estudantil, mas por outro lado você está sentindo uma necessidade emocional de descobrir novos horizontes, expandir-se, talvez viajar ou passear. Notícias de pessoas distantes podem chegar até você neste momento, mas suas ocupações excessivas talvez não lhe permitam dar a devida atenção a estas notícias e contatos. Convém não tomar decisões muito significativas neste momento de contradições que podem não ser tão bem percebidas.


Aham, eu sei que ninguém acredita em Horóscopo, de qualquer forma, segue o link:

http://horoscopo.ego.globo.com/


Dois minutos antes do recreio

Bueno... To dando de história pro EJA, aula de ed. física pra criançada e repensando o "fazer história". Que é muito boa de se ler a respeito e se estudar... Mas de dar aula... complicado.

Várias idéias na cabeça, né, pra variar... Devagarinho tentando fundamentar algumas delas.

A quase um ano de vegetarianismo, voltando toda aquela vontade de trabalhar pela ecologia e sustentabilidade, mas sem saber exatamente o foco disso. Pensando muito em buscar de fato o que eu mais quero na vida. Sabedoria e sossego. Por dentro e por fora.

Me sentindo tranquila, a maior parte do tempo. Ainda com vários medinhos, e coisinhas assim.

Bem rapidinho, antes de bater o sinal... Isso que ocorre.

Beijo, beijo

06 maio 2011

El beso


"Toco tu boca,
con un dedo toco el borde de tu boca,
voy dibujándola como si saliera de mi mano,
como si por primera vez tu boca se entreabriera,
y me basta cerrar los ojos para deshacerlo todo y recomenzar,
hago nacer cada vez la boca que deseo,
la boca que mi mano elige y te dibuja en la cara,
una boca elegida entre todas,
con soberana libertad elegida por mí
para dibujarla con mi mano por tu cara,
y que por un azar que no busco comprender
coincide exactamente con tu boca que sonríe por debajo de la que mi mano te dibuja.

Me miras, de cerca me miras,
cada vez más de cerca
y entonces jugamos al cíclope,
nos miramos cada vez más de cerca
y nuestros ojos se agrandan,
se acercan entre sí,
se superponen y los cíclopes se miran,
respirando confundidos,
las bocas se encuentran y luchan tibiamente,
mordiéndose con los labios,
apoyando apenas la lengua en los dientes,
jugando en sus recintos donde un aire pesado va y viene con un perfume viejo y un silencio.
Entonces mis manos buscan hundirse en tu pelo,
acariciar lentamente la profundidad de tu pelo mientras nos besamos
como si tuviéramos la boca llena de flores o de peces,
de movimientos vivos, de fragancia oscura.
Y si nos mordemos el dolor es dulce,
y si nos ahogamos en un breve y terrible absorber simultáneo del aliento,
esa instantánea muerte es bella.
Y hay una sola saliva
y un solo sabor a fruta madura,
y yo te siento temblar contra mi como una luna en el agua."

Julio Cortazar

03 maio 2011

"Sola"

Um sentimento que perdura, e que aumenta.
 
E já devo ter escrito a ctação abaixo umas duzentas trilhões de vezes. E cada vez, ela é mais verdade.
 
"Há um tal prazer nos bosques inexplorados;
Há um tal de beleza na solitária praia;
Há uma sociedade que ninguém invade;
Perto de um mar profundo e de música de seu bramir;
Não que ame menos o homem, mas amo mais a natureza."

Lord Byron

24 abril 2011

Alôu!

Bom... pra variar, eu não sei o que exatamente eu quero escrever aqui... acho que atualizar as coisas, dizer o que há. Pra começo de conversa... estou dando aula, né? Então... de ed. física, vale lembrar que eu matava essa aula e sempre reclamei das profes que não faziam nada que prestasse, e então, qual tipo de professora vocês acham que eu sou? Essa mesma!
Está sendo uma escola, apesar de ser uma escola. To aprendendo pencas de coisas, geralmente por não saber o que fazer nas situações. Felizmente todo mundo tem sido bacana comigo e as profes e funcionários me ensinam bastante. As crianças também. Mas definitivamente não nasci pra trabalhar com crianças pequenas. Tenho aqueeela dificuldade pra me comunicar com elas... Phoda!
To fazendo monitoria na Unisinos... Não tem grande trabalho, na verdade... Bem tranquilo... Mas é bom estar lá e procuro me puxar bastante, pra plantar sementinhas boas.
As duas faculdades estão me deixando de cabelo em pé e no final das contas acabei não me organizando muito bem nos horários... Complicado. Mas estou me habituando a tudo isso...
O namoro também é sempre um aprendizado... E as vezes eu gostaria que não fosse tão difícil enfrentar algumas coisas. O importante é que o sentimento existe e ajuda e passar por cima de algumas coisas. Pra variar, eu to aprendendo a lidar com o coração.

Ao mesmo tempo que to cansada, também to querendo abraçar tudo e aprender muito. Acho, sinceramente que estou chegando em algum limite, não sei qual... Mas tranquilo, to conseguindo me acostumar a tantos horários, ônibus, cronogramas e trabalhos... pra variar, a família e os amigos acabam ficando meio pra tras... Só por fora, por dentro estão sempre em primeiro lugar... E espero que logo eu consiga ficar tranquila o suficiente para colocá-los na minha agenda apertada...

Pensando em fazer mais um blog e costurar roupinhas... Tempo?? Ah, pois é...

30 março 2011

Bom, a vida e suas reviravoltas malucas... Eu saí da Good a umas duas semanas, coisa que já deveria ter feito a tempo e me faltava coragem. To dando aula, uma experiencia incrivelmente nova e vezes bacana, vezes frustrante (especialmente por ser na única matéria que eu matava, quando era criança - ed. física). To sentindo falta de ter um tempo pra mim e me dedicar às coisas mais zen da vida. To precisando muito dar uma geral no meu quarto, dar uma bela circulada na energia que tem lá. tem muita coisa acontecendo, na real e eu não sei exatamente em qual focar, apesar de que, pelo menos, agora, a coisas à focar seguem uma mesma direção. Queria muito poder tirar uma semaninha de folga, porque nem a isto eu me dei o direito. Ok, é levantar a cabeça e prosseguir. Quem sabe o que acontece ali a diante, não é? To super por pegar uma bolsa e viver da generosidade alheia. Sei lá. É tão difícil conciliar grana, satisfação e espiritualidade... Vai saber. A tempo: É muito bom ter amigas, e melho ainda é revê-las!

08 março 2011

Hair- Aquarius

25 fevereiro 2011

 

 

Muito difícil...

Muito difícil...

Muito difícil...

Muito difícil...

Muito difícil...

Muito difícil...

Muito difícil...

 

 

Eu não sei o que fazer...

 

A vontade de mandar TUDO a merda é crescente.

 

 

 

 

Há uma boa notícia: Vou deixar de brincar de super-herói. Voltar a dança, que sabem em dois lugares. Eu deveria ter dedicado a minha vida somente a isto.

21 fevereiro 2011

 

 

 

Pois bem que eu queria te amar como nunca amei ninguém.

 

:ó(

14 fevereiro 2011

"Nunca deixar de ouvir, com outros olhos..."

Tem sido um desafio a cada dia esse negócio de cuidar de mim mesma. Muito menos que grana, acho que este é um dos menores dos meus problemas (apesar de viver sem um pila no bolso). Me virar sozinha no que se refere a fazer as minhas escolhas e decisões, logo eu que nunca pude escolher muito, e principalmente cuidar bem direitinho dos meus sentimentos, isso tem sido bem cruel. Ter que me impor e decidir se eu faço uma gritaria, perco a razão e ajo como uma doida, coisa que eu sei que não resolve nada, mas que, sério, tenho passado por cada uma que estou quase me obrigando. Guardar as coisas dentro de mim também não é, absolutamente, a melhor decisão. Ainda não sei como falar, pedir, conversar alguns assuntos. Sinto falta de ter os amigos sempre por perto, de poder ter alguém pra escancarar o coração, sem ter medo de represálias, julgamentos. E de ouvir alguma coisa suave e sincera. Acho que me faz falta ter sido uma pessoa impulsiva, teimosa e cheia de vontades. Eu sempre quero poupar as pessoas e me virar sozinha. Bem azar o meu mesmo.

Sei que parece aquele chororô de sempre, mas não é tanto assim.  Eu sei que tenho um caminho bom pela frente, e eu sei que 90% das pessoas passam pelo mesmo perrengue que eu. Claro, nem todos os 90% são inseguras e guardam as coisas dentro de si como eu. Sorte, ou azar... Quem sabe, né? A coisa toda é que eu escrevo muito melhor do que falo, e descobri isso a muito pouco tempo, o que me fez me calar ainda mais. Alias, as condições me fazem pensar que calar é melhor que falar.

Bem, as férias do trampo foram ótimas, lógico. Um acampamento que quase me fez desistir de tudo pra ficar lá, e uma visitinha relâmpago e maluca à Duda, no Rio. Muita intensidade em muito pouco tempo. Valeu mais que as férias mais longas que eu tinha tido até agora. Sério, eu quero muito um matinho só pra mim. Foi também a primeira vez que eu fiquei bastante tempo só com o B. que serviu pra reforçar ainda mais o sentimento gostoso que rola entre nós. E me fez pensar no quanto eu gostaria de poder ficar com a mente e o coração mais tranquilos quando eu estou com ele. Alias, quando eu estou em qualquer lugar. Acho que nunca fui tão retraída, mas acho que chega, não preciso de muito dessa repressão toda que o mundo tem jogado em cima de mim.

É coisa de estudar a si mesmo, meditar e tentar desenvolver uma série de qualidades. Sozinha, como tem sido cada vez mais, desde que aquela coisa boa e tranquila de pré-adolescência e adolescência me deixou pra trás. Agora, to fazendo de tudo pra poder optar por ter um pouco mais de tranquilidade (ou, de preferencia, muito mais tranquilidade), mesmo que isso não signifique ficar mais tempo parada, mas fazer coisas que sejam mais por prazer que por protocolo e obrigação.

Pelo menos to conseguindo ter mais clareza nos meus sentimentos, aceitar que tenho que trabalhar alguns pontos e, felizmente e finalmente, to deixando pra trás algumas cicatrizes que ardiam as vezes.

 

Pelo menos desta vez o tarô tem sido mais otimista comigo. Só to precisando ainda de um mentor espiritual, um psicólogo, muito dinheiro e mais uns 3 dias na semana. Rs...

 

Sempre vai-se vivendo. Devagar vou abrindo opções para fazê-lo.

 

 

08 fevereiro 2011

Wish List

Lista de desejos (em construção!)

 

 

13 janeiro 2011

Colo

 

 

“Dorme agora.

É só o vento lá fora.

Quero colo. Vou fugir de casa.

Posso dormir aqui com vocês?

Estou com medo. Tive um pesadelo”

 

 

 

 

 

 

 

OS: Eu ainda detesto Legião.

 

 

 

 

04 janeiro 2011

*raefgnivahitubuoyevolib*

 

 

 

“Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder,

Deixo assim ficar subentendido...”