17 março 2012

15 março 2012

Pior que eu sei...

 

Olha só...

Que saco quando a gente é obrigada a fazer alguma coisa que sabe que vai ser uma merda. E pior? Pois é, que eu sei que isso é um problema bem meu e que só eu tenho poder pra resolver.

Essa coisa de liberdade é mesmo muito estranha. Todo mundo fala que quer, e quer, mas não quer dar pra ninguém. E eu to precisando tanto disso, sabe? De ter um tempo pra ficar sussa, sem ter que fazer isso ou aquilo. E não se trata de algumas horas num domingo a tarde, eu quero liberdade pra fazer nada alguns dias, pra acordar ou dormir, pra fazer as coisas que eu acho certas, e protestar contra as coisas que eu acho erradas. Pra dizer as coisas, pra pedir as coisas e pra escolher entre o que eu quero e o que eu não quero. Principalmente...

 

Ahhhhhhh... Que saco.

 



As informações desta mensagem eletrônica podem ser confidenciais ou privilegiadas, qualquer forma de utilização destas informações depende da autorização do emissor deste e-mail. Este recurso é utilizado somente para fins profissionais pertinentes ao Banco Topázio S.A, eximindo o empregador de responsabilidades sobre o uso pessoal ou impróprio. O mesmo não necessariamente reflete a posição oficial da empresa. Se esta mensagem foi recebida por engano, o conteúdo deve ser apagado e o remetente avisado imediatamente através de resposta a este e-mail.

07 fevereiro 2012

Outra Canha Pa'Un Viejo

-Pulpero uma canha
Pra o consolo de uma pena!”

 

Uma vez eu conheci um cara, chamado Fernando Magalhães. Cantava essa música melhor que qualquer intérprete frequentador do Galpão Crioulo. Além disso, o cara podia te fazer rir horas sem parar nem um segundo. Com a maior simplicidade do mundo e com pouco ou nenhum álcool envolvido na história.

 

Eu não sei porque eu to postando isso aqui. Só sei que não poderia. Tem dias que a coisa realmente não anda e parece que estou fazendo tudo pelo avesso. Se bem que to aprendendo na aula de costura que a gente faz as coisas pelo avesso quando precisamos que elas tenham um bom acabamento...

O que todo mundo faz questão de me dizer, e de transparecer, é que eu não agrado muito. E eu gostaria muito de citar nomes aqui. Algumas também sumiram, ou já não fazem muita questão da minha presença. E tem épocas que parece eu fico ainda mais sem chão. Não que eu esteja reclamando ou desmerecendo os que estão sempre prontos a ouvir, mas também destas não dá pra deixar só os pepinos enquanto outros além de só permitirem o meu silêncio, ainda reprimem quando alguma coisinha tenta sair daqui de dentro.

 

No momento, to tentando me acostumar a uma série de coisas e redefinir a minha vida, da maneira mais autônoma possível. Já não estão mais nos meus planos palpáveis nem faculdade, nem casamento, nem filhos, nem cerquinha branca. Parece que o tal de mundo moderno me engoliu e eu tento fugir das cobranças sociais que ao mesmo tempo parecem tão ultrapassadas, mas ainda me dão uma esperança de uma vidinha um pouco mais gentil. Forço a minha cabeça a focar numa carreira e em alguns hobbies que me façam realmente feliz. Vou tentando driblar as partes ruins como se elas não estivessem ali, ao invés de enfrentá-los. Meu pai teve algumas úlceras e uma depressão com este método, mas vamos ver até onde eu consigo levar.

 

To tentando planejar uma carreira, mas morrendo de medo de não dar certo pelo simples fato de eu querer. Pura neura minha, eu sei, mas sinceramente, parece que quando eu quero que uma coisa aconteça, aí mesmo é que não rola – e eu poderia citar algumas aqui. E olha que não é falta de trabalho. De determinação, talvez, mas trabalho não. O coração, coitado, talvez uma dia me permita ser menos banana e eu aprenda a reagir as coisas que eu não mereço passar/escutar/descobrir, até lá, eu vou tomando coragem e confiança, nem que seja na filosofia “dois-pra-frente-um-pra-trás”. Freud diria que eu tenho algum problema mal resolvido com o meu pai pra deixar a coisa ser sempre do mesmo jeito e pra nunca ter uma posição confiante. Um dia eu aprendo.

 

Paciência e paciência. Ainda to pensando em virar budista, já que parece que esta é a única qualidade que eu estou desenvolvendo. Paciência, silêncio e abstinência. Acho que chegarei ao Nirvana antes de conseguir cobrir  minha dívida no banco. (ah, nem vou entrar nos pormenores financeiros...)

 

Gabi



As informações desta mensagem eletrônica podem ser confidenciais ou privilegiadas, qualquer forma de utilização destas informações depende da autorização do emissor deste e-mail. Este recurso é utilizado somente para fins profissionais pertinentes ao Banco Topázio S.A, eximindo o empregador de responsabilidades sobre o uso pessoal ou impróprio. O mesmo não necessariamente reflete a posição oficial da empresa. Se esta mensagem foi recebida por engano, o conteúdo deve ser apagado e o remetente avisado imediatamente através de resposta a este e-mail.