23 junho 2007

Sobre a Pós-Adolescência

Essa semana eu ouvi falar mais alguma coisa sobre adolescência. Mais um daqueles textos decorados, de que a adolescencia é um período difícil, em que as pessoas (já são pessoas?) não sabem bem se são crianças ou adultos e possuem comportamento tão ambíguo quanto a dúvida.

Bem, fazendo um gancho do assunto, eu quero os levar a pensar sobre a pós-adolescência, o período em que eu, e a maioria dos meus amigos está também. Ninguém acaba se lembrando dessa fase, tão complicada quanto, em que já se tem TODAS as responsabilidades dos adultos, mas ainda depende-se muito dos pais. A não ser, lá aqueles que, de vez em quando, já moram sozinhos (mas não compraram a SUA casa), ou já tem filhos, por algum descuido! A mídia gosta de chamar esta fase de "vinte e poucos anos"!


Então, sobre a fase citada o que a gente pode dizer?

Eu sempre achei uma grande bobagem essa história de que adolescência era uma fase difícil de se viver. Ih, é o máximo! Dizem que a criatura não vai entender porque o corpo está mudando e porque para de se interessar pelos brinquedos e passa a se interessar pelo sexo oposto. Vamos falar a verdade, não só sabemos e entendemos que o corpo está mudando, como estamos empolgadíssimos para que todo mundo percebe e quizá, use-o (sim, só em alguns casos... cada vez mais crescente!). Já se "interessa-se" pelo sexo oposto desde o beijinho no coleguinha no Jardim A. Vai dizer que não?

Mas a tal fase, não. Já estamos tão acostmados com o corpo, com as roupas que podem ser usadas, e com as que podem ser compradas. Ocorre aqui também o fenômeno da "pseudo independencia". Compra-se uma boa parte das suas coisas, paga-se, muitas vezes, a própria faculdade, faz-se, muitas vezes, o que quiser da vida, faz-se escolhas de maneira independente, ou quase, mas do parâmetro financeiro ainda se é visto como uma criança.
Se namora, as pessoas aporrinham perguntando "quando vai casar?" ou "que nojo! Tu vai casar!". Se não namora, chovem especulações acerca da opção sexual da criatura. Nada é fácil, na verdade. Por exemplo, cada vez que eu paro pra pensar na casa e no carro que eu TEREI até os meus 30 anos, eu quase entro em pânico. Haja dinheiro. Estuda-se ou trabalha-se? Investe onde o dinheiro que recebe? Aluga um casa pra tornar-se independente, ou adquire coisas pra ser mais seguro no futuro, morando na casa dos pais? Casa-se? Compra-se uma bicicleta? Adota-se um gato? Aborta? Compra uma nova câmera digital?
É, no mínimo, foda!


E a grande conclusão da história, é que por mais um punhado de tempo, ainda ficaremos neste impasse! Entre as pessoas que serão ainda por muuuuito tempo pós-adolescentes, entre os que acabam casando e tendo filhos cedo, entre os que se f. pra poder comprar alguma coisa, pros que nem sabem o que está acontecendo, mas se sentem adolescentes, tem comportamento de criança, mas são cobradas como adultos...
é punk, mas a gente não tem como escolher em que idade para de crescer...




E eu sou das que ia optar por não crescer!
Todo mundo sabe!



Abraço!
Gabriela

16 junho 2007

Em Apoio aos Namoros e Namorados!

Mesmo já sendo meio tarde, vamos ao meu post em consideração ao já passado 12 de junho. O tão polêmico dia dos Namorados.
Adiciono, se quiserem ler antes, que se derem uma olhadela ali do lado ---->
verão os links pros blogs da Vanessa e do Grubi, de onde comecei a me inspirar para este que segue.



De fato, o namoro já não é mais o que era anteriormente. No início dos tempos (não tão no início, mas nos primórdios do calendário cristão), o namoro tinha aquele intuito, felissicimo, de fazer "bem casar" as moças de família e os homens honrados. Com isso, os pais ficavam tranquilos quanto ao futuro dos filhos. O homem teria alguém pra tomar conta de si e de seus filhos, teria com quem ter filhos (desde que não ultrapassase a barreira do "papai-mamãe") e a mulher teria quem a sustentasse, e melhor do que isso, não seria considerada um solteira, praticamente uma chaga aberta na estrutura de uma família tradicional!

A mulher teria que obedecer ao seu homem, satisfazer suas necessidades sexuais básicas (as adicionais eram satisfeitas pelas prostitutas, a respeito de quem ainda escreverei um post), cozinhar, lavar, passar, limpar, criar os filhos, cortar as unhas dos pés do seu homem entre outros afazeres, como costumava-se dizer, domésticos.

Hoje o namoro (e consequentemente o casamento) virou alguma coisa bem diferente do início. Mulheres e homens já são capazes de "virar-se" sozinhos, podem muito bem mandar e desmandar na sua vida e pra muitas mães, o que menos querer e ver o filinho casado. Nós, mulheres, especialmente, aprendemos, a muito custo, a trabalhar, conseguir a pópria grana, pagar o próprio cartão de crédito, abastecer o carro, trocar o pneu, abrir o vidro de pepino e até mesmo trocar uma lampada ou matar uma barata, tarefas essencialmente masculinas. Os homens, por sua vez, muitas vezes vêem nos congelados de supermercado e nas empresas de lavagem de roupa a fuga para os tempos modernos, quando as "mulheres de hoje em dia, já não são as mesmas de antigamente". Ainda existem os que cozinham, e como cozinham, por aí afora tornanado o progresso masculino quase que uma constante.

Então, hoje, as pessoas já são quase como pessoas jurídicas, cientes de seus impostos e obrigações, que se mantém sozinhas, sem a necessidade de um trabalho terceirizado. Então, o que eu posso dizer em favorecimento aos relacionamentos amorosos, tão mal falados pelos solteiros atualmente?

O namoro, hoje, vai além , ou melhor dizendo, percorre um caminho diferente do estabelecido anteriormente. O namoro, é como uma sociedade, onde cada um terá que fazer a sua parte pra que o namoro funcione harmoniosamente, e cada um terá que abdicar de algumas coisas também. O importante é que o saldo deve ser positivo, no fim das contas. E esse saldo, na maioria das vezes é composto pela vontade de estar junto, pelas risadas que são trocadas entre as partes, os cafuné, o tesão, e a vontade sem pensar, de fazer planos pro futuro que incluam o outro. As vezes, a empresa perde dinheiro, as vezes os sócios quase que não conseguem se enxergar, mas aí, é impotante se fechar as portas e fazer um balanço dos negócios. Hoje a rentabilidade pode estar baixa, ou a cotação não está aquelas coisas, e dai vale analisar se vale mais a pena declarar falência e sair fora ou investir mais um pouco pra ver o que acontece depois.

Antigamente, quando eu nunca tinha namorado na vida, eu quase morria na chagada desta data, vestia luto e não entendia como eu não conseguia arrumar namorado nenhum!
Hoje eu vejo que era bobagem. Ninguém veste preto no dia das mães ou no dia das crianças por não as serem, mesmo, Gruber, sendo uma data tão comercial quanto o referido dia. Estar com os amigos, e ter o seu carinho é tão bom quanto namorar, com a diferença que o namoro tem o tratamento personalizado! Não vou ser hipócrita e dizer que não é o máááximo ter alguém te ama te ama e te ama e que faz (algumas) coisas por ti, mas não tem necessidade de tanto alarde... Nem dos solteiros e nem do comércio, porque até quem namora se enche das propagandas que entopem as ruas e a TV.

E se vocês acham que foi uma análise fria da situação, pf... É pra que possa competir com meus amigos! hehehe, e pra mostrar que, na boa, tesão e amor não resolvem todos os problemas, como insiste o Gruber, não dura pra sempre, mas com a manutenção adequada pode ser eterno, siiiim! Tão aí os meus sogrinhos, que não me deixem mentir. E olha que eu venho de uma família de pais separados que eu sinceramente não sei se um dia já foram felizes... E tenho dito!





Só pra atualizar sobre a querida aqui: Passeiiiiiii na prova de carroooooo!!!! Só falta a de moto! Torçam por mim!
Beijo, Abraço (especialmente pra Adri, que me deixou com vontade de abraçar tambééém!)!

09 junho 2007

Er... Alo, Alo, sooom, ssssom!

Estou tendo alguns probleminhas técnicos para embonitação do querido blog...
Caso os cliques não apareçam, ok, eu sei disso, mas me escrevam, mesmo assim!
Leiam o post abaixo, tá bonitinho!

Gabriela

08 junho 2007

A flor da escritora des-desabrochou

Tudo começou um dia que ela parou pra olhar aquela pilha de livros na estante do pai. Ela o admirava tanto, sentado na poltrona, vestindo seu sobretudo preto, abrindo e degustando aqueles livros imensos, bebericando um vinho e ouvindo Yolanda (na verdade, até hoje ela não sabe porque ele gosta tanto de ouví-la).
Ele era um homem misterioso. Eles conversavam sobre alguma bobagem, brincavam a jogavam video-game e ela queria ser que nem ele quando crescesse. Um dia ele virou professor. Um dia ele lhe deu um diário. "E pra que serve um diário?", ele respondeu "pra você escrever o que viu no seu dia". Ela escreveu, escreveu, escreveu. Começaram a dizer: essa menina vai ser escritora! E a encheram de livros. Os personagens dos livros e os sonhos se confundiam nas histórias tão fantásticas quanto mirabolantes que ela escreveu. As palavras a levaram até o céu, e ela viu que podia ir mais longe.
O tempo foi passando e ela sempre com aquela vontade enorme de escrever um livro, que nunca morria. Ela escreveu um, escreveu outro e os escondeu debaixo da cama, porque achava que ninguém ia gostar. Ela escrevia sobre o que ela queria ser, e sobre como ela queria ser.
O livro não chegava, mas ela ficou viciada em palavras. Ela descobriu que o pai também sofria deste vício. Ele mergulhava nas palavras, mas não era tão livre quanto ela, pra descrever tão sinceramente o que o seu coração falava. Ela desenhava cada letra, como se respirasse através delas. A caneta tornava-se uma extensão de seu peito. E ela escrevia, escrevia, escrevia. Começaram a ficar com medo que essa "escreveção" toda fosse deixar ela maluca. Acharam que tanto livro não fazia tão bem pruma menina assim tão nova. Ela namorou pouco, fez pouca festa e bem poucas coisas erradas.
Sabia coisas estranhas e já tinha ouvido falar de uma porção de assuntos. Conversava qualquer coisa e queria mudar o mundo. Quando pergutaram o que ela queria ser quando crescesse, ela disse "jornalista". Ela queria, mas logo descobriu que esse caminho não era bem pras pessoas que queriam escrever e mudar o mundo. Ela pensou, pensou. Mapeou os vários outros caminhos que tinha... E quase resolvida a estudar "as letras", desviou de caminho pra novamente fazer história.

Ela ainda escreve, escreve, escreve, e o seu livro ainda virá. Ela tem uma missão importante atráves das suas palavras. Não uma missão assim tão carmática, nem religiosa. Aprender e escrever foi apenas o que ela aprendeu a fazer.

E como ela diz, de vez em quando pra algum desavisado no caminho, "não é tão difícil colocar uma palavra na frente da outra."









Planejando um outro blog pra levar paralelo a este, novidades virão!
Surprise!
Estamos aí, beibe!

02 junho 2007

A Eva era burrinha...

Post inspirado em uma das tantas viagens intra hamburguenses que tenho feito, conversando com a Vanessa.

A descrição da conhecida figura mitologica da Eva, sempre esteve cheio de lacunas na minha pobre cabecinha... Hoje, vendo de um ponto de vista semi-aspirante a historiadora, eu já preencher algumas delas com certa clareza, o que me afasta ainda mais dessa graciosa (e talvés burrinha) criatura.
A primeira das minhas preocupações com a nossa simpática "talvés mãe de todos nós se o incesto realmente houver acontecido" era a respeito da sua "feitura". Uma criaturinha que tenha sido feita de uma costela, e ainda mais, da costela de um HOMEM, não podia ser alguém assim tão cheia de qualidades.
Você se imagine num lugar sem internet e eletricidade... Tudo que tu pode fazer é dar uma bandinha, comer umas coisinhas sem adição de gordura e açucar e se tiver muita disposição fazer uns abdominais... Sexo nem pensar porque o Adão é um frouxo (e ai já é assunto para um outro post...).
Sem ninguém interresante pra conversar (e o que seria interessante pra uma descendente da costela do próprio marido?) e sabendo que só havia uma coisa proibida a se fazer por ali, o que vocês fariam, meus amigos?
Siiiiim, a maçã!
Mas como eu disse, ela não era das pessoas mais capacitadas mentalmente das quais se tem notícias... Então, não valendo-se da própria valentia, foi encorajada por uma cobra (sim amigos, eu disse "uma cobra", porque a nossa amiga falava com UMA COBRA!!) mordeu a tal de frutinha e ainda ofereceu uma mordida ao seu querido pra ver se ele por consequencia acabaria tomando jeito naquela vidinha mais ou menos que eles levavam.

Sim, eu também não acredito que ela conseguia ser tão tonta assim, sozinha, mas não se esqueçam que a maconha, assim como todos os matinhos alucinógenos hoje populares já existiam naquela época, tornando a nossa conclusão ainda mais real.
Falando um pouco mais sobre a intrigante que Eva teve com sua amiga rastejante (trepante, no caso da macieira!) a gente pode concluir o extremo tédio que era o tal do paraíso. Alguns adotam um bichinho, outros conversam com as plantas, mas qual não é a nossa surpresa ao descobrir que nossa primeira mãe teve a inusitada companhia de um réptil (e como toda mulher ela diria: "mas não qualquer réptil, é a cobra mais famoso da qual se sabe!")
Falando agora sobre ao sexo, além do Adão ser uma banana da pior espécie que já pode ter existido (claro, eu podia citar aqui uma lista infindável de bananas existentes, mas não se esquecem que ele é o banana maior), as criaturas simplismente não sabiam que estavam peladas! Já notaram a seriedade disso?
Se não fosse a Evinha ter se deixado levar pelo "papo" da cobra (e eu ainda acho que em algum ponto dessa história mal contada a Eva teria cheirado alguma coisa ilegal) todos nós não estaríamos aqui hoje escrevendo ou lendo este monte de porcaria que eu estou escrevendo!!!!!

Agora perceberam?
Sem que eles estivessem visto que estavam pelados (coisa que ocorreu em decorrencia da mordidela na maça), não teriam sentido aquela (e aqui eu não sei como me expressar melhor!) quentura selvagem (e mais selvagem que podemos ter ideia, porque afinal, moravam no mato e geraram todos, eu disse: TODOS nós!) e não teriam feito nós-sabemos-o-que!

Podemos concluir o que nesse papo todo...
A maconha sim foi um aspecto importante para a existencia do ser humano...
Sexo não teria a menor graça se não fosse alguma coisa tão pecaminosa (talvés teria se exinguido por lá mesmo)...
Maça pode até ser uma frutinha interessante, mas eu nunca conheci alguém que tivesse ficado mais espertinho comendo maça...
A Eva se tornou uma safada depois que comeu a frutinha que "deu" até pros filhos...
O Adão achou coisa mais interessante pra fazer do que colher frutinhas (pescar continou sendo um hobby masculino quase tão arcaico quanto o velho testamente e igualmente intediante!)...
A cobra é que era a esperta na história toda, mas foi a única que não teve um fim muito feliz...

Chega de falar merda!
Até mais pra vocês!


Gabinha (de volta das cinzas, mas pobre de que nunca!!!)