É engraçado como eu to anciosa por uma coisa que eu não sei o que... Parece que eu vou ver alguém ou vou ouvir alguma coisa, que me deixa tensa antes... Uma coisa boa. Igualzinho adolescente indo namorar.
Ontem eu tive uma dequelas crises de "olha o que eu fui fazer da minha vida!!!" e, como de costume, acabei engolindo os soluços debaixo do cobertor. Hoje de manhã, num clima muito mais "Bom dia sooool", reli algumas páginas mais antigas do diário (como diz a Adri, de "carne e osso") e, ao mesmo tempo que me deu um pouco de confiança, me deu também um sentimento de "era bom e eu não sabia".
Ontem, eu vi "Kika", do Almodóvar, comendo branquinho. Doce, estranho, inquietante e excitante. (tanto o branquinho quando o filme!). Poucas coisas tem me feito tão feliz quanto olhar bons filmes, ultimamente, apesar de serem cada vez mais. Terminei ontem meu banner pro evento da ABHO, e ficou lindinho, apesar de porcamente formatado.
Ouvindo Vitor Ramil, vocês deveriam experimentar.
Um abraço, cheio de esperança.
G.
Semeadura - Vitor Ramil
Nós vamos prosseguir, companheiro , medo não há
No rumo certo da estrada unidos vamos crescer e andar
Nós vamos repartir, companheiro, o campo e o mar
O pão da vida, meu braço, meu peito, feito pra amar.
Nós vamos semear, companheiro, no coração
Manhãs e frutos e sonhos, pr'um dia acabar com esta escuridão
Nós vamos preparar, companheiro, sem ilusão
Um novo tempo, em que a paz e a fartura brotem das mãos
Minha guitarra, companheiro
Fala o idioma das águas, das pedras
Dos cárceres, do medo, do fogo, do sal
Minha guitarra
Tem os demônios da ternura e da tempestade
É como um cavalo
Que rasga o ventre da noite
Beija o relâmpago
E desafia os senhores da vida e da morte
Minha guitarra é minha terra, companheiro
É meu arado semeando na escuridão
Um tempo de claridade
Minha guitarra é meu povo, companheiro
No rumo certo da estrada unidos vamos crescer e andar
Nós vamos repartir, companheiro, o campo e o mar
O pão da vida, meu braço, meu peito, feito pra amar.
Nós vamos semear, companheiro, no coração
Manhãs e frutos e sonhos, pr'um dia acabar com esta escuridão
Nós vamos preparar, companheiro, sem ilusão
Um novo tempo, em que a paz e a fartura brotem das mãos
Minha guitarra, companheiro
Fala o idioma das águas, das pedras
Dos cárceres, do medo, do fogo, do sal
Minha guitarra
Tem os demônios da ternura e da tempestade
É como um cavalo
Que rasga o ventre da noite
Beija o relâmpago
E desafia os senhores da vida e da morte
Minha guitarra é minha terra, companheiro
É meu arado semeando na escuridão
Um tempo de claridade
Minha guitarra é meu povo, companheiro
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