Choramingos de novo!

To ensaiando escrever este texto desde ontem a noite.

Então.

Finalmente consegui por em ordem os meus objetivos e já consigo ver como traçá-los. Tranqüilo até aí e to até bem empolgada: Voltar pra faculdade de História, fazer faculdade de Espanhol à distância. Daqui a um ano espero já ter completado as cadeiras suficientes pra poder dar aula numa boa. Também está nos meus planos amar dar aulas e descobrir que isso me faz sentir bem feliz e fazendo alguma coisa boa pra alguém.

Claro, se a aviação não me chamar, aí, o plano B – acima -(com gostinho gostoso de plano A) vai por água abaixo, e eu vou passar alguns anos ganhando dinheiro, viajando por aí, e fazendo, finalmente, a felicidade da minha mãe.

Mãe essa que tem testado a minha paciência incrivelmente. Não chega a ser aconchegante estar em casa com alguém que você NUNCA sabe qual vai ser o humor, que está sempre resmungando, que fica te tratando que nem criança, e que acredita piamente que a própria vida e felicidade dependem somente de MIM e que eu não dou a devida atenção para isso. Bem, bem... Gostaria muito de poder comprar meu cafofinho e poder ter uma vida minha. Infelizmente eu só tenho grana pra ou voltar para a faculdade, ou financiar um apê, impossível os dois nesse momento... Espero ter paciência e fazê-la crer que eu já não sou mais criança e que não tenho mais saco e muito menos paciência pra me submeter a isso. Esse assunto está realmente me deixando louca e totalmente desconfortável. Ela faz eu me sentir a pior pessoa do mundo (Queria voltar a ir na psicóloga).

To aqui na Good... E apesar de ter voltado a menos de duas semanas, já estou de saco bem cheio de estar aqui, com pessoas esquisitas e sem muito objetivo que não ganhar dinheiro. Trabalhando por e pelos outros. Gente que não merece meu empenho. Fico mentalizando que será só mais um ano, e tentando fazer isso parecer pouco tempo.

Continuo me sentindo sozinha, sozinha. E agora já acho que nem é mais azar o meu. Acho que todo mundo ta sozinho por essas bandas mesmo, felizes os que não se dão conta disso.

Quero organizar meu tempo (e tentar ter um mínimo de privacidade) pra poder dar uma atenção maior pra minha espiritualidade, ter coragem pra cuidar da minha felicidade (da minha individualidade, afinal de contas, o que adiante só eu doar e doar?), ter consciência com a minha grana (preciso de mais uns 100 reais depois do limite do cheque especial).

E, pra variar, NÃO RECLAMEM DE LER ISSO. Me falta alguém pra conversar que não diga somente que eu sou uma burra de não saber nunca como fazer as coisas.

Alias, tentar ser perfeita pra alguém e tentar me fazer feliz é das coisas mais difíceis desse mundo. Isso sim é “azar o meu”.