08 setembro 2010

Pra ler ouvindo "I'm Yours" - Jason Mraz



Díficil entender como as coisas acontecem comigo... Ao mesmo tempo em que parece que meu coração não cansa de se esmagar e doer pelo que já não existe mais, também cresce uma impressão totalmente irracional de que eu esteja agora fazendo a coisa certa.
O certo é que eu consigo enxergar um quirguilhão de coisas nas quais eu estou mais forte e muito mais amadurecida, e outras muitas em que eu ainda fico com raiva de mim mesma por não ter o controle da situação ou por ter que ficar quietinha e deixar minha opinião pra lá, pra poder ficar numa boa. Continuo achando que esta coisa de crescer dá trabalho demais, viver é uma total e completa doideira e que relações são quase sempre complicadas. E o amor, bom... quem me conhece sabe a total ambiguidade que essa porra de palavra é pra mim.
To conseguindo ver com bastante clareza as coisas que me fazem ficar feliz e em paz, mesmo que outras milhões de vezes o meu oração fique doido de pedra e não consiga fazer outra coisa além de se martirizar. Já to aprendendo que a coisa vai andar assim mesmo pra sempre e que o melhor mesmo é dar os ombros a ele e parar de escutar este bobão.
Os 25 estão me proporcionando algumas situações bem incríveis, a maioria delas, bem "myself", que é onde eu sempre quis agir mais. To curtindo um bocado ser eu, sem tanta crise e pessimismo. To com o poder pessoal lá em cima, apesar das "despencadas" algumas vezes.

Voltar pra História está sendo incrível e é tanta loucura e empolgação que eu me perco muito nos meus planos, e isso tá me ensinando a focar, planejar e administrar isso, que por tanto eu achei que era só o suficiente, e agora eu consigo ver que é tudo que alguém pode ter de mais incrível: VIDA.

Continuo observadora, crítica pra caralho e reclamona uma barbaridade.

Foda-se, como eu tanto já ouvi por aí (e tanto já sofri por isso): eu sou assim, pra quem gostar e pra quem não gostar.
Vou continuar uma criança, uma hipocondríaca, uma palhaça, que dá risada de tudo quanto é coisa. E que não gosta da rodinha das mulheres, que tem vontade de dançar enquanto anda na rua, e que faz a Beyonce entre amigas (que SÃO as melhores coisas dessa vida, sempre!). Que ouve e se diverte com "quase" qualquer coisa, e que não precisa beber pra ser a mais sequelada do mundo. Que não para de dançar até a noiva ir embora ou o garçom varrer o chão, que gosta muito de comer carboidrato, de cobertor e de olhar filme (um de cada vez, do começo!), que não tem vocação pra submissa (dependendo do cômodo da casa), é espontânea, e maluca, e que fala palavrão afudê e tarada. Que quer salvar o mundo, que anda chorando por causa de qualquer coisa, que gosta de poesia e sorvete de creme, que tem amigos de todo tipo e vindo de todo lugar, que se inspira de olhar pela janela... Que gosta de reggae e de punk rock, que morre, mooooooorre de ciume, que segura no osso (e na garganta, por algum tempo) a angustia, e que fica minutos sem respirar quando fica emocionada. Foda, forte e cagona. Bem surtada. "With diamonds on inside". Que ama demais quem ama, e que acha que entre o resto, existem os que merecem ser amados e os que não precisam de atenção. Delimitados com uma linha forte... Cheia e sem nenhum rótulo.






"Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest
And nothing's gonna stop me but divine intervention
I reckon it's again my turn to win some or learn more

But I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love, love, love"

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