04 março 2008

Mais um desabafo idiota

Não sei se alguém ainda lê este blog. Ando tão cabisbaixa que dá até um desespero. Sinceramente, não ando me sentindo muito importante. Todas as coisas que acontecem parecem refletir o quanto o mundo todo tem maior importância do que eu. Sério. Aliás, eu detesto ler este tipo de choredeira, então, se você também detesta, por favor, deixe esta página e clique em algu dos links que têm ali do lado, que você, certamente irá se divertir muito mais.
Parece que de um tempo pra cá, passei a pensar muito mais sobre as coisas que estou fazendo da minha vida, e não tenho bem certeza que todas elas (se é que alguma delas) me fará feliz. Depois que me formar, vou precisar fazer concurso ou dar pra alguém duma escola particular pra trabalhar, isso que diziam que sempre vai ter emprego pra professor. Já não é um que me diz que ficou um bom tempo desempregado. Pois é. Eu fui burrinha a vida toda e agora pago por isso. Nunca tive peito pra fazer as coisas que me davam vontade, e agora, azar o meu. Não pude escolher o que faria da vida, e ainda fui podada do que gostava. Nâo tenho bem certeza sobre as coisas que faço bem, e a única coisa que eu tinha certeza que fazia direito, nunca foi levada à sério.
Algumas pessoas têm pena de mim, fico absolutamente ofendida quando estas coisas acontecem. E, infelizmente sou educada demais pra deixar isso bem claro. Não preciso da solidariedade de ninguém, de verdade. é mais um bom motivo pra que eu me sinta diminuida e ridicularizada, aliás, se você é do tipo que faz estas coisas, deixe de fazê-las a não ser que alguém o peça de forma bem clara. Aos poucos estou perdendo as coisas pelo qual lutei. Independencia, privacidade, sinceridade.
Gostaria de poder conversar com alguém sem ter que medir as palavras, infelizmente é difícil. As pessoas costumam querer ser sempre mais "azaradas" que você, ou mais "sofridas", e não é deste tipo de conversa que eu gostaria de ter. A região entre o estômago e o coração doem quase sempre e os amigos que tenho não enchem uma mão. Nâo entendo porque algumas pessoas se sujeitam determinadas coisas, não entendo porque algumas pessoas tão boas quanto eu conseguem ir além, por não terem amarras às prendendo. Gostaria tanto de poder citar todos os nomes ordinários que estão fazendo fila na minha mente, gostaria tanto de me livrar desta merda de sentimento que se arrasta à meses, gostaria tanto de não ter vergonha das coisas que sinto. Gostaria de ser capaz de ir além. Gostaria de ter vontade de viver, gostaria de me sentir amada, gostaria de não me sentir tão questionada sobre besteiras, gostaria de poder fazer as coisas por mim, e, finalmente, gostaria de não ser subjulgada.
Sempre ouvi que o dinheiro que trazia a sabedoria e as oportunidades, hoje eu vejo que é a coragem. De qualquer forma, não tenho nenhum dos dois. Gostaria de ter alguém me apoiando na caminhada, mas todos que tenho por perto preferem ficar distantes, preferem os parênteses, preferem as aparências, preferem a formalidade do "oi, tudo bom?".
 
Sinceramente, eu não sei o que fazer da minha vida.
A vontade é de jogar tudo pra cima.
A vida, inclusive.

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