28 novembro 2008
vá lá que a fulana tenha todo este prazer em me aloprar.
Que ela tenha escolhido o MEU blog pra ter seus pitis de moral.
Mas falar mal das pessoas importantes pra mim já é demais.
E por enquanto vou dar um tempo no blog.
Acho que ninguém tem obrigação nenhuma de ler o que não lhe agrada.
E eu não tenho obrigação nenhuma de aguentar que não tem mais o que fazer.
27 novembro 2008
Nao sei se ´porque é final de ano, mas uma correria doida.
TODAS as coisas mudando na minha vida.
O segundo semestre de 2008 foi biggestermente um período de mudnças,
que anda vão continuar acontecendo, pelo que to vendo...
Depois de uma paz que quase fez meu coração parr, era mesmo o que eu
precisava, não é???
Sem inspiração nenhuma, só pra dizer que to viva!
E quanto à "querida hermanística" que inflou o peito e mostrou todos
os seus dotes políticos no ultimo post, resolvi seguir o conselho do
Thunder e deixar pra lá, não faz meeeesmo o meu tipo bater boca.
Bom finzinho de semana!
=]
23 novembro 2008
Réplica
"Vanessa disse...
Que 'discursão', sua debilóide? Nunca abriu um dicionário na vida?
É DISCUSSÃO!!! D-I-S-C-U-S-S-Ã-O!!!
E vê se para de falar merda. O que tu escreve não é NEM UM POUCO
genial. Só em Novo Hamburgo mesmo para tu achar que é gente, né...
2:28 PM "
\o/ Criticidade, isso aí!
Bom saber que alguém se ateve a corrigir meu português... já abri uma
centena de dicionários na vida... Acho que dá pra perceber isso quando
a gente saca que em mais de dois anos de blog são poucos os erros de
português mesmo sem reler os posts... Infelizmente a tal de Vanessa
não foi lá muito simpática.
Longe de mim a pretenção de escrever genialidades, o "genial" que me
referi se tratava da situação e não do que escrevi lá, rs...Acho que
apesar de sacar muito de português, a Vanessa não manja muito de
interpretação de texto.
E, finalmente, eu acredito ser gente em qualquer lugar...
Gostaria de que o assunto a ser comentado fosse o tema do post, não a
"uma palavra que ratiei ao escrever"... Talves a Vanessa não tenha
muitas pretenções políticas... E se ela acha que eu falo merda, espere
até me ver depois de uns goles de canha... huahuahuauhauhauh
Tenho coisas pra contar...
Mas não tá rolando inspiração agora!!
Beijo, beijo!
20 novembro 2008
16 novembro 2008
09 novembro 2008
06 novembro 2008
Martin Luther King lá em cima diz "Yéééah!"
da vitória do Obama! Parece incrível, mas dificilmente consigo parar
para ler um jornal. E, mesmo assim, ainda o li enquanto almoçava e
planejava o que teria que fazer à tarde. Pois bem, não fazia idéia da
popularidade deste homem, muito menos da sua fúria e vontade de
vencer...
Luther King certamente está gritando "Yéééééah!" junto com todos os
outros negros americanos que se sujeitaram a tanta coisa podre durante
tanto e tanto tempo.
Quem lê esse blog sabe que não cabe aqui uma discursão rígidamente
política, e, exatamente sem passar nem perto disto, gostaria de
escrever sobre a impressão que estou tendo de tudo isso.
Muito mais que a minha preocupação com quem seria o presidente de Novo
Hamburgo, estava a minha tensão em saber quem seria o próximo dono do
mundo, afinal, aprendi o que era capitalismo e comecei a entender toda
essa rede podre de coisas que acontecem, ainda com um cara chamado
Bush no poder. Tive muito medo do que ia acontecer, das previsões
catastróficas pós 11 de setembro, mas acalmei o faixo, quando vi que
nada ia me atingir diretamente. Eu sei que meu pensamento foi um
tantão egoísta... Mas sinceramente, foi isso mesmo que eu pensei. Hoje
consigo ver de uma forma muito mais clara o quanto isso tudo me
atingiu sim, e o quanto todo o mundo poderia estar passos à frente,
não fosse o império norte americano (e eu pareço agora um adolescente
rebelde falando!)
Obama me pareceu um cara sincero. Se ele for um hipócrita, pelo menos
sentiu na pele o que é ser discriminado. Em seu discurso ele citava
isso, e dizem, ele passou por aquela fase que os negros eram
absolutamente separados na sociedade americana. Sorte nossa. Talvez
isso o ajude a perceber o quanto tem diversidade neste mundão, e que a
América abençoada por Deus pode errar sim, como tanto já errou.
Falava-se que não se trata de uma eleição por cor de pele, mas todo
mundo sabe que foi isso que impulsionou sua vitória. E isso que fez
toda a diferença. E foi por isso que eu torci que ele vencesse e nos
governasse (!!!) (e, claro, um pouco pra ver os EUA engolindo seu
orgulho, rs!).
Agora, também tenho medo que ele se aproveite da fama de queridinho e
igualador de nações e faça merda. É um mundo inteiro colocando uma
puta responsabilidade nos braços dele. E se você acha que nada
acontece prum presidente dos States, pode ficar ligado, porque nada
acontece aos vasos podres, mas coloque lá alguém com a mente mais
aberta pra ver... (olha o papa João Paulo, apesar de eu não gostar de
papas -padres, bispos, pastores...- foi um grande cara, e levou meia
duzia de tiros. E esse papa nazista, ninguém pipocou ainda...).
Acaba sendo quase uma comparação da expectativa que eu tinha com o
Lula (apesar de que para este, eu não torcia!). Tudo muito lindo no
discurso, mas será que ele responde às expectativas? No nosso caso a
decepão foi geral... como dizia sabiamente minha colega Kassi, "se ele
não fizer o que prometeu e andar na linha, pode ir se esconder lá
junto com o Bin Laden. E pode mesmo.
Li também sobre a expectativa dos outros países em relação ao cara. É
de dar frio na barriga, no mínimo. E o cara lá, no salto, na pose,
falando bonito uma barbaridade. O discurso foi foda, a expectativa é
foda, o povo aclamando o cara foi foda. Tomara que ele não foda com o
nosso mundinho!
E, voltando ao título, e a discursão "cor de pele" (Que, pra mim,
merece o sufixo "foda-se"), vai aí uns trechos do discurso "Eu tive um
sonho", do King!
"Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este
não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio
tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho
iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da
injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo
para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus."
(...)
" Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da
amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto
nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso
criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e
novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da
força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa
combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma
desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos
irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram
entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram
perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa
liberdade. Nós não podemos caminhar só. "
Genial, no mínimo!
Até!
02 novembro 2008
Cuaracy Caurê Cunhapora Acauã
Cuaracy apaixonou-se por um homem que não conhecia. Caurê deixava flores nas pegadas dela, e lhe mandava mensagens pelas borboletas. Em pouco tempo Cuaracy estava tomada por um sentimento incrível, que não pode ser explicado. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser em como seria Caurê. Ouvia pouco falar dele, e tinha medo das qualidades que criava em sua mente, de que elas não pudessem existir.
Um dia de primavera, enquanto as mulheres da sua tribo conversavam sobre seus homens, descobriu que o coração dele pertencia a outra pessoa, e que não se sabia o quanto ele gostaria de deixá-la. Descobriu que ele tinha hábitos que a desagradavam. Mas nada a fazia esquecê-lo. Ela pensava e planeja cansativamente uma maneira de torná-lo próximo, de conversar com ele, e de ter certeza que poderia ajudá-lo.
Cunhapora queria um homem que não poderia ter. Acauã tinha todas as características que um guerreiro precisava ter. Muitas mulheres de sua tribo o queriam como parceiro, e nenhuma entendia porque ele demorava tanto para escolher uma delas. Acauã conquistou Cunhapora pelos olhos, que sussuravam poesias. Eles conversamos por horas coisas que não queriam dizer, pelo simples prazer de trocarem palavras. Um dia Acauã falou à ela que não poderia ser parceiro de nenhuma das mulheres de sua tribo, porque não poderia lhes dar filhos. Ela não sabia se poderia lidar com aquilo. Cunhapora chorou solitária na mata. Não sabia o que poderia fazer para ajudá-lo.