04 julho 2010

Vida mais verde

Poxa vida, quanta coisa que eu estou com vontade de escrever... Então, vou me conter e, de início falar do que mais tem me afetado no dia-a-dia: VEGETARIANISMO!! Isso mesmo! Consegui ter aquele inteligentíssimo "click" e deixar os animais em paz. Nada demais: Num certo sábado (a duas semanas atrás) o B. comentou que ainda não tínhamos feito nenhuma refeição com carne. Pronto! Foi o que bastou para que eu percebesse que não existiam grandes necessidades "paladáricas" pra continuar com isso. E foi uma escolha que está sendo muito interessante por uma porção de motivos.
O mais engraçado é que ninguém pergunta porque ou como assim, ou apresenta algum interesse sobre a escolha. 99% das pessoas critica de cara. Enquanto eu fico pensando que, cara, existem muito mais motivos pra não comer carne do que pra comer. O único motivo que eu consigo entender pra comer é pura e simplismente egoísmo. O simples não querer se preocupar, deixar as coisas como estão e fazer de conta que os problemas não existem. A produção de carne é prejudicial ao ambiente, já que gasta zilhões de litros de água e um espaço que daria pra plantas milhões de kgs de alimento vegetal e alimentar muito mais pessoas, plantas diversos vegetais, ao inves de um só "alimento". Esse é o meu maior motivo, sem dúvida. Quanta hipocrisia foi a minha de ser toda "ecologista" e continuar comendo animais... O segundo dos motivos, sim, é o sofrimento animal. E nessa a Duda teve uma participação imensa. Eu passei a pensar um bocado diferente depois das visitas e da estadia dela aqui. Foi bacana! Deu pra perceber que um vegetariano não precisa abdicar da vida social, que era a impressão que eu tinha até então. O último dos motivos é a minha saúde.
Eu ainda to aprendendo a conviver com a nova filosofia, preciso aprender a comer mais frutas, por exemplo... Mas esta sendo um bocado interessante os meus treinos gastronomicos, aprender a usar temperos, legumes e tantar fazer a criatividade aflorar... Minha mãe e o B. tão sendo meio que cobaias... A mãe, alias, mais reclamou que qualquer coisa, o que mais poderia esperar, né?! Agora ela diz que eu sou fresca e que não como mais o que ela faz (ela me disse isso a poucos minutos porque eu não quis comer um bolo de milho - e eu continuo comendo leite e ovos - sim, foi pura cachaça dela!). Tá sendo bem bacana também perceber coisas em mim, as diferenças boas e ruins, mas ter uma percepção de "estrutura" de mim mesma é fantástico. Passei a ver as coisas de uma maneira diferente. E se com duas semanas já notei tanta coisa, imagine com mais tempo... Ainda falta consultar um nutricionista para ficar 100%!
 
E não deixem de me convidar pras jantas e "come"morações, que eu levarei a minha própria alface, e não ficarei fazendo pregação (mas também não façam contra!!)

E infelizmente o Brasil deixou a Copa, e felizmente falar-se-á cada vez menos de futebol na TV a partir de agora. Sinceramente, não dava mais, alô-ôu, continuam existindo provas, reuniões chatas, coisas a melhorar, mundo, afinal.
 
E eu ainda tenho coisas pra contar. Mas vão ficar pro próximo post.
 
Hasta e torçam por mim!
(e virem vegetarianos!! - hehehe)

Um comentário:

Luísa Leupolt disse...

Gaby, sei BEM como é quando decidimos fazer algo e antes de mais nada as pessoas só criticam. Pelo fatos simples de ter parado de tomar refri, já é um drama ter que ouvir: "mas pq, que diferença faz e blablabla". Imagina parar de comer carne, que é algo "necessário" para algumas pessoas. Nem dá bola.

Mas me diga, não é uma crítica, só uma dúvida: tu disse que um dos teus motivos é o sofrimento animal, certo? Comer ovos e tomar leite de animais que são criadas em confinamento e não é algo a se pensar tb? Ou tu pretende diminuir aos poucos?

Beijo.

E sim, leve tua alface aonde for, como eu levo meu suco tang.