Poxa vida, quanta coisa que eu estou com vontade de escrever... Então, vou me conter e, de início falar do que mais tem me afetado no dia-a-dia: VEGETARIANISMO!! Isso mesmo! Consegui ter aquele inteligentíssimo "click" e deixar os animais em paz. Nada demais: Num certo sábado (a duas semanas atrás) o B. comentou que ainda não tínhamos feito nenhuma refeição com carne. Pronto! Foi o que bastou para que eu percebesse que não existiam grandes necessidades "paladáricas" pra continuar com isso. E foi uma escolha que está sendo muito interessante por uma porção de motivos.
O mais engraçado é que ninguém pergunta porque ou como assim, ou apresenta algum interesse sobre a escolha. 99% das pessoas critica de cara. Enquanto eu fico pensando que, cara, existem muito mais motivos pra não comer carne do que pra comer. O único motivo que eu consigo entender pra comer é pura e simplismente egoísmo. O simples não querer se preocupar, deixar as coisas como estão e fazer de conta que os problemas não existem. A produção de carne é prejudicial ao ambiente, já que gasta zilhões de litros de água e um espaço que daria pra plantas milhões de kgs de alimento vegetal e alimentar muito mais pessoas, plantas diversos vegetais, ao inves de um só "alimento". Esse é o meu maior motivo, sem dúvida. Quanta hipocrisia foi a minha de ser toda "ecologista" e continuar comendo animais... O segundo dos motivos, sim, é o sofrimento animal. E nessa a Duda teve uma participação imensa. Eu passei a pensar um bocado diferente depois das visitas e da estadia dela aqui. Foi bacana! Deu pra perceber que um vegetariano não precisa abdicar da vida social, que era a impressão que eu tinha até então. O último dos motivos é a minha saúde.
Eu ainda to aprendendo a conviver com a nova filosofia, preciso aprender a comer mais frutas, por exemplo... Mas esta sendo um bocado interessante os meus treinos gastronomicos, aprender a usar temperos, legumes e tantar fazer a criatividade aflorar... Minha mãe e o B. tão sendo meio que cobaias... A mãe, alias, mais reclamou que qualquer coisa, o que mais poderia esperar, né?! Agora ela diz que eu sou fresca e que não como mais o que ela faz (ela me disse isso a poucos minutos porque eu não quis comer um bolo de milho - e eu continuo comendo leite e ovos - sim, foi pura cachaça dela!). Tá sendo bem bacana também perceber coisas em mim, as diferenças boas e ruins, mas ter uma percepção de "estrutura" de mim mesma é fantástico. Passei a ver as coisas de uma maneira diferente. E se com duas semanas já notei tanta coisa, imagine com mais tempo... Ainda falta consultar um nutricionista para ficar 100%!
E não deixem de me convidar pras jantas e "come"morações, que eu levarei a minha própria alface, e não ficarei fazendo pregação (mas também não façam contra!!)
E infelizmente o Brasil deixou a Copa, e felizmente falar-se-á cada vez menos de futebol na TV a partir de agora. Sinceramente, não dava mais, alô-ôu, continuam existindo provas, reuniões chatas, coisas a melhorar, mundo, afinal.
E eu ainda tenho coisas pra contar. Mas vão ficar pro próximo post.
Hasta e torçam por mim!
(e virem vegetarianos!! - hehehe)
Um comentário:
Gaby, sei BEM como é quando decidimos fazer algo e antes de mais nada as pessoas só criticam. Pelo fatos simples de ter parado de tomar refri, já é um drama ter que ouvir: "mas pq, que diferença faz e blablabla". Imagina parar de comer carne, que é algo "necessário" para algumas pessoas. Nem dá bola.
Mas me diga, não é uma crítica, só uma dúvida: tu disse que um dos teus motivos é o sofrimento animal, certo? Comer ovos e tomar leite de animais que são criadas em confinamento e não é algo a se pensar tb? Ou tu pretende diminuir aos poucos?
Beijo.
E sim, leve tua alface aonde for, como eu levo meu suco tang.
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