Sério, eu preciso de ajuda.
Eu NÃO agüento mais tanta instabilidade no meu humor.
Eu NÃO sei como se faz pra melhorar.
Muiiiiiiiiiiiiiiita vontade de chorar e ficar sozinha o tempo todo.
NÃO AGUENTO MAIS.
Sério, eu preciso de ajuda.
Eu NÃO agüento mais tanta instabilidade no meu humor.
Eu NÃO sei como se faz pra melhorar.
Muiiiiiiiiiiiiiiita vontade de chorar e ficar sozinha o tempo todo.
NÃO AGUENTO MAIS.
E agora eu to deixando de escrever neste blog, que é MEU, graças aos queridos que acham que viver é bonitinho.
Ah, se ferrem, vão ler gibi.
Sem querer to apostando todas as minhas fichas no curso, porque eu
sempre acabo achando que uma mudança brusca vai salvar a minha vida.
Do tédio, das incomodações, da mesmice. E eu sei que isso quase sempre
não acontece... Mas a porcaria do meu coração sempre acaba me pilhando
pra isso... Não consigo me abrir de verdade com ninguém, por uma coisa
minha mesmo. Muito medo, receio e "não saber o que fazer", não saber o
que planejar. Isso tem me incomodado bastante.
Tem sido difícil lidar com a pressão. A interna mais que qualquer
outra. Ao mesmo tempo que quero fazer a minha vontade só um pouquinho,
fico chateada de precisar envolver mais pessoas nisso tudo. Acho que
preciso de um tempo meio sozinha, meio na minha, mas pra variar, tenho
muito medo de ficar só.
Cada vez me faz mais mal ficar fechada o dia todo na caixinha de
sapato, sem Sol. Sinceramente, espero que todo este esforço não seja
em vão, e que eu não jogue a minha felicidade pra cima, de novo, em
busca de "sabe Deus o que". E por falar Nele(s), tenho me distanciado
um pouco do que acredito, em nome desta preguiça toda e falta de
vontade para quase tudo.
Acabo sobrecarregando o B., e sendo uma namorada bem diferente do que
gostaria. Não queria ser rabugenta o tempo todo, queria ser ultramente
mais parceira e ser mais comunicativa com ele, como eu acho que já
fui. Mas essa coisa toda me faz querer obrigar alguém a me proteger...
E eu sei que não estou sendo lá muito legal, e que talvez o tenha
decepcionado, pelo que sei que ele pensasse que eu era, tudo isso me
faz ser um bocado mais fraca. Definitivamente, comunicação ainda é um
obstáculo a ser superado. E eu adoro o quanto ele me faz sentir
querida e importante, e tudo mais que ele me faz sentir (rs...), as
vezes me dá medo de ficar longe disso e to sabendo lidar muito menos
com isso.
Tenho tido muita pouca paciência e compreensão com a minha mãe. Sei
que ela precisa muito aprender a viver mais independente de mim, do
que eu faço, ou do que eu digo. Somos tudo o que temos, mas eu não
consigo ficar tão presa, de uma maneira que não me deixa tão
confortável. Tenho 24 anos e toda a "independência" que tenho é
trabalhar pra pagar contas. Grande bosta crescer. Não faço nada
demais, e pago bem caro pelos momentos de "nem to, vou fazer o que eu
tiver vontade". To sentindo muita falta de privacidade e de ficar em
silêncio. Só com um incenso e uma musiquinha quando eu chego em casa,
sem precisar fazer sala pra ninguém.
To com saudade e me sentindo displicente com muitas das pessoas que
amo e que são importantes pra mim. Mas não consigo administrar o
tempo, como diz a minha chefe, e fico naquela esperança de que quando
isto ou aquilo acontecer, eu terei mais tempo pra ver e dar atenção à
todo mundo. To sentindo uma falta imeeensa da Gio, que ta gravidinha e
pra quem eu não consigo dedicar nadinha da minha atenção. Logo eu, que
achei que buscaria o exame junto com ela... A vida é bem estranha.
Pelo menos a dança tem sido uma válvula de escape, onde eu faço
questão de ser muito boa e esquecer TUDO que existe pra fora do palco.
Duas horas por semana de Gabriela de verdade.
O que eu queria agora era de uma máquina do tempo, pra tirar umas
férias desta vida chata, de vez em quando.
Ok, vai passar, eu sei.
Quanto mais você vive, mais você se ferra.
Quanto mais você se entrega, menos você terá de si, também menos receberá.
No final, bom mesmo é essa tranquilidade boba. Ficar ouvindo um
reggae, uma chuvinha lá fora, sem precisar pensar em muita coisa.
Sozinha.
Gabi
{u´ll always be my boo}
Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
Caberá, ao nosso amor, o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer, mas, chega de insistir
Caberá, ao nosso amor, o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade
Paper clips and crayons in my bed
Everybody thinks that i'm sad
I'll take a ride in melodies and bees and birds
Will hear my words
Will be both us and you and them together
Cause I can forget about myself, trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
And please my day
I let you stay with me if you surrender
Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
(I can forget about myself trying to be everybody else)
Caberá,ao nosso amor, o eterno ou o não dá
(I feel all right that we can go away)
Pode ser a eternidade má
(And please my Day)
Eu ando sempre pra sentir vontade.
(I'll let you stay with me if you surrender)
Parece que a tristeza profunda (meio cronica) tá passando, apesar de
eu estar sempre com aquela angustiazinha presa no peito. Chorei tudo
que tinha pra chorar, o tarot e o chuveiro me consolaram, eu acho que
me conformei com algumas coisas e fiquei mais tranquila (e as pessoas
devem ter achado que eu apanhei, tal era a roxidão dos meus olhos na
sexta).
Ok, no findi ainda restaram algumas fagulhas da tristeza aquela (que
insistem em chamar de mau humor =p), mas no fim das contas, tudo em
ordem outra vez. A impressão de perder meus dias enclauzurada (?) numa
caixa de sapato persiste, mas to tentando achar um propósito pra isso.
Também to tentando achar um bom motivo pra ficar no curso... Até me
empolgo um pouquinho de vez em quando.
Quanto ao namoro, numa buena. Ainda temos muito o que aprender sobre o
que falar e como falar, né, B.? Mas tá massa...
A dança tá show, desde que a gente não fique só conversando merda. Mas
nem sempre eu to naquela disposição e dai sinto falta do pessoal
maluco do ano passado.
Bom, era só pra dar um oi... Mas já atualizando...
To por aí!
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Rubras, as faces não a deixavam esconder-se. As mãos frias, já
formigavam e queria não precisar tocar, pra que não fosse percebido.
Tocava devagar o chão, sublinhava devagar o caminho em torno da sala.
Era evidente, e não sabia como podia agir a partir dali.
Entrou no cômodo como quem procura a si. O cheiro familiar fez logo
palpitar o coração. Buscou os olhos doces que tanto queria decifrar,
logo enxergou aquela figura pequena e meiga. Enrubescida, deslizando
no chão, quase sem rumo a seguir.
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Fechou a porta atrás de si e correu em direção à esquina, sem saber o
que faria a partir dali. Já não havia opção e não iria voltar atrás. O
mundo inteiro o aguardava, mas não sabia exatamente o que isso queria
dizer. O medo tomou conta de si, mas não poderia faze-lo mudar de
opinião.
Olhou a neblina pela janela, e sentiu a excitação de um sentimento
aquecer seu peito. Todo o acordo trocado pelo olhar tornara-se tão
concreto que as palavras foram sempre desnecessárias. Percebeu que a
porta ficara aberta, e que ninguém estava a espreita. Não poderia
haver momento melhor. Foi-se.
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Nunca havia vislumbrado tamanha doçura. Sem pensar já desejava
deslizar os dedos por entre seus cabelos negros e longos. Iluminava o
ambiente, não importava por onde andasse. Era impossível perde-la de
vista. Quando olhou em seus olhos, quase não pode manter o equilíbrio.
Prometeu-a, só pelo olhar.
Distraída, recebia a todos com a simpatia já habitual, apesar de um
tanto dissimulada. Já se cansava de tanta aparência. Ansiava muito
viver. O entranho que entrou pela porta a fez tremer. Queria por tudo
não reparar em sua presença, pra que seu olhar não a desconcertasse.
Quando olhou profundamente nos seus olhos, aceitou a promessa.
Ficção.
A coisa mais cafona que eu já escrevi na vida.
Aprendendo - B. T. G. Céu
O que se come no Summerland?
Você não sabe do que esta pedra é capaz! O.o
Céu - Indescritível
Mais um pôr-do-Sol fantástico
A boca não é boa e a tendência é piorar...
Não, brincadeirinha.
Mas, que domingo me traumatizou, isso é verdade.
E fazer de conta que esqueci faz doer mais.
E a minha cabeça imagina cada vez mais e mais coisas...
P**** de baixa auto-estima.
(OS: To chutando o e-mail do blog... Caso vc, em outra dimensão receba este e-mail, por favor, desconsidere.)
Gabriela
A vida e as coisas continuam tão interessantes quanto sempre foram de se observar. Mas de fato, a minha vida mudou quase que completamente de um ano pra cá, e acaba sendo um pouco estranho conciliar tanta coisa nova, tantos inícios, tantas situações de não saber o que fazer. Mas é bom, é mágico. O trampo já não é mais novidade, dou um passo de cada vez e procuro resistir a tentação de quase não me pronunciar e ao mesmo tempo fazer com que as coisas possam melhorar. Fazer o possível pra que isso aconteça, e, a maioria das vezes, isso é muito complicado. As pessoas são complicadas e andar na linha, com tempo pra cumprir é ainda mais complicado. Mas já estou entendendo bastante a dançar conforme a música. Ainda tenho milhões de passos para frente.
A dança decepcionou um pouco, pra falar bem a verdade. Esperava toda a empolgação e o sangue fervendo nas veias, como acabou o ano passado, mas, pra minha tristezinha, pouquíssimas pessoas voltaram, o horário ficou bem complicado (especialmente para o semestre que vem, não sei se vou continuar dançando...). Muita conversa, pouca brincadeira, pouca evolução. O que mais quero na vida (entre tantas outras coisas) é não parar de dançar NUNCA. Só eu sei o quanto preciso disso.
O namoro vai bem, obrigada. Com muitos sentimentos novos e muitos sendo revividos, mas de uma maneira completamente nova e que me surpreendente até mesmo com a minha maneira de agir. Muito bom. Gostaria, mas não cabe aqui mais palavras... O blog é público, mas não tem a intenção de machucar ninguém – ou ainda de aumentar o possível falatório que já exista.
Não tenho tempo pra praticamente mais nada. E ainda estão nos planos cursar mais duas cadeiras na facul, uma escola de samba, um trabalho voluntário, arrumar o quarto e visitar a minha afilhada, coisas que já não faço a um certo tempo. Fazer a unha é coisa pra depois das 11 da noite. To tendo aquela vida agitadíssima que tanto gosto. Mas que também faz o relógio correr muito rápido e eu confundir um pouco as coisas, deixar a internet de lado também...
Mas juro que o blog não será abandonado. Ainda voltarei a ter tempo de atualiza-lo.
O importante é que to, na maior parte do tempo, feliz, como sempre.
Tudo melhora, a tudo eu resisto. Sempre, já decorei.
Gabriela
Só me falta saco e tempo.
Logo, logo, conto!
Saudade desse blog...
G.
Um calor dentro do peito tomou conta daquele sentimento de angústia
anterior. Queria aproveitar cada segundo, apesar do medo, muitas
vezes, de não estar agindo da maneira correta. Mas agora só restava
deixar agir o coração. Fizera coisas erradas, que apesar de não terem
a menor importância e já ter-se arrependido, ainda a faziam sofrer às
vezes que percebia que Caurê entendera isso como uma grande ofença.
Cuaracy tinha o coração todo aberto. Sentia coisas novas como a muito
tempo não era capaz. Tinha a mente totalmente coração. Não podia
impedir. E se a machucasse agora, apesar de sangrar muito, teria
sentido como o coração é capaz de respirar e renovar-se. Mil perguntas
e vontades surgiam em sua mente, e agora era hora de colocá-las em
ordem, deixar o medo pra lá e fazer a espiral girar. A Dança da
Serpente de Fogo da Terra.
Do fundo do coração: Tem sido uma experiência incrível.