O dia que entreguei o último trabalho de um semestre que achei que não ia conseguir vencer. Sério! Me senti como aquele que sempre dizia que ia rodar e estudava enlouquecidamente todo o fim de semana. Irônico, se não fosse trágico. Dei um tempo pros amigos, dei uma atenção praticamente miserável à família e me larguei completamente de mão. Um semestre inteiro sem dar opinião em lugar nenhum, me divertido só de vez enquanto, me estressando horrores por “deixar a vida me levar”. E ainda tendo que ouvir das pessoas de quem eu gostaria que viesse o primeiro abraço no desespero completo em que eu estava (e devagarinho to me livrando...). E não poder exigir, lógico!
Todo mundo adora dizer, e, claro, todo mundo saca que não dá pra ter tudo ao mesmo tempo. E, ok, eu tive muita coisa! Passei com notas MUITO IMPRESSIONANTES mesmo fazendo duas cadeiras fudidéssimas ao mesmo tempo e sem conhecer ninguém pra pedir socorro, fui convidada pra ser bolsista pra profe mais incrivelmente inteligente e cuja aula é a mais difícil, consegui ficar comer nem um mísero bichinho, namoro em pé e ainda tenho onde morar. E ainda tive tempo pros planos, que fazem eu enxergar uma luz não tão lá no fundo do túnel, mas felizmente começando a iluminar.
Mas a cabeça e o coração, nossa senhora, um fiasco pra variar. A vontade real é de ir pra uma cabaninha, numa comunidade hippie (e de preferência que não use drogas – de nenhum tipo!). pra mim me esconder lá só com os 9 (eu disse NOVE) livros que eu lerei nas férias por PURO PRAZER, e ficar planejando e pensando coisas. Do jeito que eu sempre pude fazer. Voltar a ser mais eu e menos o que os outros quiserem de mim. Na real que isso torna as coisas um pouco mais fáceis pra mim. Eu odeio discutir com gente que não me escuta, e detesto gritaria. Então eu preferi ficar na minhazinha e fazer o que parecia mais fácil. Isso me deu tempo pra pensar na facul – de maneira muito especial em Brasil I e América I (e, putz, é o “I” ainda!!!) – e deixei o coração e a inteligência de lado.
Que falta me fazem acampamentos, Juliano e Julianas, festas do pijama, dançar até descadeirar e falar bobagem e dar muita risada. Tudo isso com o único intuito de fazer o que eu tiver vontade. EU TIVER VONTADE. Começou com a facul e outras coisas virão atrás. Algumas com férias, outras com experiências e outras ainda com um bye bye definitivo.
Como sempre, preciso de coragem e luz. (e saúde, vou fazer o exame da B12 esse mês e to preocupada!)
Não sei. O certo é que a maioria dos trabalhos macaniza o homem.
Hoje eu abdico da maior parte da minha vida pra servir a máquina e tentar vencê-la. Difícil. Uma considerável parte do tempo eu penso em sair dessa roda louca, que de caminha não tem nada e me dedicar mais a mim e às outras pessoas. E quando o cerco aperta, eu penso muito mais. Como diz a Aline, é como dar uma de geração Y, tem gente chamando de índigo. E eu, que não gosto muito de rótulos, até tendo entender isso aí como uma tendência do mundo mesmo. Hoje eu sei que preciso (logo) servir ao mundo e não contra ele e a favor de alguns. A pressa pra fazer a coisa certa me sufoca. Como sempre sufocou, na verdade. O que muda em mim é a paciência, a estagnação, a resignação que as vezes vem me livrar de ter um ataque do coração.
Hoje eu acordei, de novo, com vontade de desistir. Mas de desistir de ser mais alguém, pra ser alguém.
27 outubro 2010
Eu quero um emprego onde se preciso ler livros e ver filmes.
Sério, eu não quero fazer campanha para este ou aquele candidato, mas é terrível permitir que uma eleição num país deste seja baseada em propagandas babaquinhas e hironicas, cheias de acusações ao invés de gastar o tempo dessas criaturas pensando em como de fato fazer alguma coisa pelo país.
A política deve ser feita com o povo e para o povo, e é incrível como este se deixa enganar, pela simples preguiça de pesquisar ou desconhecimento da história do próprio país. E eu não falo de um mestrado, falo em noções básicas e um pouco de bom senso, já que todo mundo cansa de ter mil caras e perder grana e dignidade para criar estas propagandas mais palhaças do mundo.
Faz três dias que tudo que eu leio é sobre a História do Brasil, claro, pra prova, mas além disso, fico me perguntando porquê fazê-lo, já que ninguém vê valor e necessidade de entendê-la, já que é mais fácil ligar a TV.
Serra esta MENTINDO no horário eleitoral, de 15/10/2010:
->FAT->Serra disse ser o criador do Fat: O FAT, que reuniu o PIS e o Pasep no mesmo fundo, foi criado pelo Projeto de Lei nº 991/1988, do deputado Jorge Uequed (PMDB/RS), aprovado após parecer favorável do então deputado Francisco Dornelles. Esse projeto foi transformado em lei no dia 11 de janeiro de 1990 (Lei nº 7998).
->SEGURO DESEMPREGO-> Serra disse ser o criador do Seguro Desemprego: Foi criado pelo decreto 2.283 de 27 de fevereiro de 1986, pelo então presidente José Sarney. Na época, Serra era secretário de Economia e Planejamento do governador de São Paulo Franco Montoro.
->GENÉRICOS->Serra disse ser o criador dos Genéricos: Jamil Haddad (Ministro da Saúde) e Itamar Franco são os signatários do decreto 793 de 5 de abril de 1993, que pela primeira vez regulamentou os genéricos no Brasil. Quando Serra foi ministro, os genéricos já eram produzidos no país.
É sério, se eu não tivesse a prova amedrontadora na terça, e o boleto gordo pra pagar da faculdade, eu comprava uma bike e uma mochilona no ML e me ia embora por esse mundo de "O'my Goddness".
Díficil entender como as coisas acontecem comigo... Ao mesmo tempo em que parece que meu coração não cansa de se esmagar e doer pelo que já não existe mais, também cresce uma impressão totalmente irracional de que eu esteja agora fazendo a coisa certa. O certo é que eu consigo enxergar um quirguilhão de coisas nas quais eu estou mais forte e muito mais amadurecida, e outras muitas em que eu ainda fico com raiva de mim mesma por não ter o controle da situação ou por ter que ficar quietinha e deixar minha opinião pra lá, pra poder ficar numa boa. Continuo achando que esta coisa de crescer dá trabalho demais, viver é uma total e completa doideira e que relações são quase sempre complicadas. E o amor, bom... quem me conhece sabe a total ambiguidade que essa porra de palavra é pra mim. To conseguindo ver com bastante clareza as coisas que me fazem ficar feliz e em paz, mesmo que outras milhões de vezes o meu oração fique doido de pedra e não consiga fazer outra coisa além de se martirizar. Já to aprendendo que a coisa vai andar assim mesmo pra sempre e que o melhor mesmo é dar os ombros a ele e parar de escutar este bobão. Os 25 estão me proporcionando algumas situações bem incríveis, a maioria delas, bem "myself", que é onde eu sempre quis agir mais. To curtindo um bocado ser eu, sem tanta crise e pessimismo. To com o poder pessoal lá em cima, apesar das "despencadas" algumas vezes.
Voltar pra História está sendo incrível e é tanta loucura e empolgação que eu me perco muito nos meus planos, e isso tá me ensinando a focar, planejar e administrar isso, que por tanto eu achei que era só o suficiente, e agora eu consigo ver que é tudo que alguém pode ter de mais incrível: VIDA.
Continuo observadora, crítica pra caralho e reclamona uma barbaridade.
Foda-se, como eu tanto já ouvi por aí (e tanto já sofri por isso): eu sou assim, pra quem gostar e pra quem não gostar. Vou continuar uma criança, uma hipocondríaca, uma palhaça, que dá risada de tudo quanto é coisa. E que não gosta da rodinha das mulheres, que tem vontade de dançar enquanto anda na rua, e que faz a Beyonce entre amigas (que SÃO as melhores coisas dessa vida, sempre!). Que ouve e se diverte com "quase" qualquer coisa, e que não precisa beber pra ser a mais sequelada do mundo. Que não para de dançar até a noiva ir embora ou o garçom varrer o chão, que gosta muito de comer carboidrato, de cobertor e de olhar filme (um de cada vez, do começo!), que não tem vocação pra submissa (dependendo do cômodo da casa), é espontânea, e maluca, e que fala palavrão afudê e tarada. Que quer salvar o mundo, que anda chorando por causa de qualquer coisa, que gosta de poesia e sorvete de creme, que tem amigos de todo tipo e vindo de todo lugar, que se inspira de olhar pela janela... Que gosta de reggae e de punk rock, que morre, mooooooorre de ciume, que segura no osso (e na garganta, por algum tempo) a angustia, e que fica minutos sem respirar quando fica emocionada. Foda, forte e cagona. Bem surtada. "With diamonds on inside". Que ama demais quem ama, e que acha que entre o resto, existem os que merecem ser amados e os que não precisam de atenção. Delimitados com uma linha forte... Cheia e sem nenhum rótulo.
"Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest And nothing's gonna stop me but divine intervention I reckon it's again my turn to win some or learn more
But I won't hesitate no more, no more It cannot wait, I'm yours
Well open up your mind and see like me Open up your plans and damn you're free Look into your heart and you'll find love, love, love"
Tá chegando num ponto funilítico, que, já que eu não tenho tempo pra praticamente nada, to indo atrás do que quero pra mim e também pensando nas coisas que eu quero manter. Tanta coisa que eu curto muito, mas que não estou tendo tempo pra dar atenção, tanta coisa nova surgindo, e tanta coisa consumindo energia que não é tão legal assim.
Tanta coisa que eu to observando e pensando se vale a pena manter.
O resto deste lamento está por aí, nesta internet de meu deus.
....'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana
06 julho 2010
“Um dia lindo pra sair de casa e andar sem rumo, esquecer...”
05 julho 2010
"Je fais de la merde dans mon humble existence"
"Je t'inventerai Des mots insensés que tu comprendras (...) On a vu souvent Rejaillir le feu De l'ancien volcan Qu'on croyait trop vieux Il est paraît-il Des terres brûlées Donnant plus de blé Qu'un meilleur avril Et quand vient le soir Pour qu'un ciel flamboie Le rouge et le noir Ne s'épousent-ils pas"
Poxa vida, quanta coisa que eu estou com vontade de escrever... Então, vou me conter e, de início falar do que mais tem me afetado no dia-a-dia: VEGETARIANISMO!! Isso mesmo! Consegui ter aquele inteligentíssimo "click" e deixar os animais em paz. Nada demais: Num certo sábado (a duas semanas atrás) o B. comentou que ainda não tínhamos feito nenhuma refeição com carne. Pronto! Foi o que bastou para que eu percebesse que não existiam grandes necessidades "paladáricas" pra continuar com isso. E foi uma escolha que está sendo muito interessante por uma porção de motivos.
O mais engraçado é que ninguém pergunta porque ou como assim, ou apresenta algum interesse sobre a escolha. 99% das pessoas critica de cara. Enquanto eu fico pensando que, cara, existem muito mais motivos pra não comer carne do que pra comer. O único motivo que eu consigo entender pra comer é pura e simplismente egoísmo. O simples não querer se preocupar, deixar as coisas como estão e fazer de conta que os problemas não existem. A produção de carne é prejudicial ao ambiente, já que gasta zilhões de litros de água e um espaço que daria pra plantas milhões de kgs de alimento vegetal e alimentar muito mais pessoas, plantas diversos vegetais, ao inves de um só "alimento". Esse é o meu maior motivo, sem dúvida. Quanta hipocrisia foi a minha de ser toda "ecologista" e continuar comendo animais... O segundo dos motivos, sim, é o sofrimento animal. E nessa a Duda teve uma participação imensa. Eu passei a pensar um bocado diferente depois das visitas e da estadia dela aqui. Foi bacana! Deu pra perceber que um vegetariano não precisa abdicar da vida social, que era a impressão que eu tinha até então. O último dos motivos é a minha saúde.
Eu ainda to aprendendo a conviver com a nova filosofia, preciso aprender a comer mais frutas, por exemplo... Mas esta sendo um bocado interessante os meus treinos gastronomicos, aprender a usar temperos, legumes e tantar fazer a criatividade aflorar... Minha mãe e o B. tão sendo meio que cobaias... A mãe, alias, mais reclamou que qualquer coisa, o que mais poderia esperar, né?! Agora ela diz que eu sou fresca e que não como mais o que ela faz (ela me disse isso a poucos minutos porque eu não quis comer um bolo de milho - e eu continuo comendo leite e ovos - sim, foi pura cachaça dela!). Tá sendo bem bacana também perceber coisas em mim, as diferenças boas e ruins, mas ter uma percepção de "estrutura" de mim mesma é fantástico. Passei a ver as coisas de uma maneira diferente. E se com duas semanas já notei tanta coisa, imagine com mais tempo... Ainda falta consultar um nutricionista para ficar 100%!
E não deixem de me convidar pras jantas e "come"morações, que eu levarei a minha própria alface, e não ficarei fazendo pregação (mas também não façam contra!!)
E infelizmente o Brasil deixou a Copa, e felizmente falar-se-á cada vez menos de futebol na TV a partir de agora. Sinceramente, não dava mais, alô-ôu, continuam existindo provas, reuniões chatas, coisas a melhorar, mundo, afinal.
E eu ainda tenho coisas pra contar. Mas vão ficar pro próximo post.
Hasta e torçam por mim!
(e virem vegetarianos!! - hehehe)
28 junho 2010
"Eu disse, Se você está pensando Em ser meu irmão Não importa Se você é preto ou branco" M.J.
Meu cerebro tá funcionando uma loucura e não dá pra deixar pra quando eu tiver acesso à alguma Internet. Todo mundo ta careca de saber da minha angustia e bla bla bla,... O que me ocorreu agora, e que talvez ajude de alguma forma, é que eu preciso mudar alguma coisa de radical em mim... Não essa coisa de pensar positivo e não sei mais o que... Alguma atitude de fato deve ser mudada, pra que eu consiga ter uma ótica diferente das coisas. Já faz tempo que eu ensaio todas essas coisas, mas é difícil saber de fato o que eu tenho coragem e persistência suficiente para fazer. Uma dessas coisas é o tal de vegetarianismo... Um clube de leitura, poesia ou qualquer coisa do gênero, passar a postar no blog as cachaças malucas que eu penso (até porque eu acabo sem comentar com ninguém e tudo isso vai acabar evaporando do mundo quando eu partir dessa para uma outra). To curtindo bastante também ler e planejar sobre jardinagem, ou pelo menos pelo mais perto que posso chegar disso dentro de um apartamento. Culinária também é bacana (e muito mais ainda relacionada ao lance de ser vegetariano). To percebendo tantas possibilidades relacionadas a comidas bacanas e diferentes que acaba sendo estimulante. Mas vou precisar administrar bem essa coisa dentro de casa. Vou ter que botar muita coisa na cabeça da minha mãe na marra, mas acho que é necessário tornar externo o fato de, de fato, eu ser diferente das outras pessoas. Preciso me aproximar mais dos meus amigos e fazer coisas bem minhas que me façam bem, mas que eu deixei pra trás, em nome de ser alguém melhor, para os outros. Tenho uma pequena porção de pessoas que têm me feito feliz e mostrado que eu não estou sozinha, e, eu poderia listar o nome delas aqui, porque não enchem as duas mãos. Preciso olhar filmes, inventar receitas, ler poesia, ouvir musica diferente, plantas árvores, escrever minhas mirabolisses (eu tenho um blog tão lindinho!)...Tanta coisa pra fazer... Preciso planejá-las e finalmente partir para a ação. Chega de tanto pensar.
Ler poesia Escrever de verdade no blog Largar as carnes Aprender receitas bacaninhas e encarar a cozinha de verdade Plantas coisinhas na janela (e aprender a cultivar) Pensar num clube de leitura (de verdade, sem virtualidades, a princípio- quem sabe fazer um blog sobre isso??) Costurar e cuidar da aparência
Filme com "Tim Burton" escrito na testa. Cenas beeeeeem tensas, totalmente gostosinho de se ver (e deve ser ainda mais gostoso vê-lo em 3D). Dos filmes que dá vontade ver de novo.
Muuuuuuitos cogumelos coloridos (B. ia gostar dessa parte,rs...). Mas o que teve de psicodelia nas imagens, faltou no roteiro, que me deixou com o sentimento de que tinha faltado algo.
Algumas coisinhas diferentes do livro, como não poderia deixar de ser.
Bem bonzinho... Recomendo como filme de domingo de tarde.
07 junho 2010
Será que toda porcaria de sonho acaba numa porcaria de encruzinhada? À sua direita vai dizer "CÉU", à sua esquerda vai dizer "Inferno" e São Pedro estará parado lá, dando uma olhada no seu currículo (de novo o currículo!), e perguntando peculiariaridades das suas experiências anteriores. "Eu tiro cravo com a minha aliança de casamento durante o trabalho", dirá a minha colega do lado. "Eu não tive uma aliança, mas vivi sempre em função de uma que perdi", eu vou alegar. Vai se prolongar uma fila atras de mim, enquanto eu vou ficar convencendo Pedroca de que o meu currículo é bem extenso porque eu nunca consegui resolver de fato o que queria da vida. Que todo mundo dava muita opinião e eu ficava confusa no fim das contas. Que joguei minha felicidade fora e que só me dei conta disso quando tive outra "felicidade" pra comparar. Mas que eu achei que já era tarde, então deixei a vida me levar assim mesmo... Com medo de errar de novo (dessa vez um pouco menos). Vou dizer pra ele, que com 24 eu resolvi que meu sonho era ser eu mesma (que fosse então, só profissionalmente. Já era alguma coisa) e que eu desejava realmente muito que fosse feliz daquele jeito. Pra poder ser feliz de algum jeito.
Pior que a maior parte do currículo eu ainda não conheço... Tenho bastante esperança que as coisas passem a melhorqr daqui pra frente.
("máboo" - E eu queria tanto te dizer o que eu sinto...)
"O dia mente a cor da noite E o diamante a cor dos olhos Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado Aqui do outro eu consigo me orientar A cena repete a cena se inverte Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história Tua verdade fazendo escola E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim Agora é assim De um lado a poesia, o verbo, a saudade Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim E o fim é belo incerto... depende de como você vê O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar Vou me lembrar de você Só enquanto eu respirar