Se tem uma coisa que eu não consigo aguentar (dentre tantas outras!) ela é o popular "seaxismo". Você deve conhecer uma dessas pessoas. Na maioria das vezes, são pessoas que nem bem tem onde cair mortas, tem pouca inteligencia, pouca beleza e independente de tudo isso, muita falta de amor próprio. Podem ser de vários tipos, mas vamos falar de dois mais especificamente.
Lá pelas bandas do segundo grau, eu tinha amigas que ficavam discutindo qual era mais feia e gorda, pra que claro, os homens em torno, pudessem as consolar dizendo que eram adoravelmente lindas, gostosas e estavam longe de ter algum pneuzinho. São estas também, as que ficavam felizes, me esclarecendo por horas a importância da sua nova "Victor Hugo" ser uma autentica "Victor Hugo"... Eu, que nunca tive muito bem coragem pra saber o preço "disso", me encolhia no meu cantinho a ler meus livrinhos...
Ainda neste corpitcho, entrei na faculdade. Lá, eu pude observar uma nova forma de "seaxismo" que até então, apesar de já ter tido contato próximo com um possuidor, pude fazer uma análise mais completa. O "seaxismo intelectual". Caracteriza-se por pessoas inteligentíssimas que sabem tudo, de todas as coisas, "evoluidas", cultas, coisa mais maravilhosa do mundo. Não fosse por não saberem praticamente nada do que estão falando e sairem espalhando palavrinhas dificeis, as vezes rimadas por aí. Elas nos dão, a primeira vista, a ilusão de serem realmente inteligentes, e de fato, para leigos, eles podem o perecer de fato. Mas até para quem entenda pouco do comportamente humano, é possível perceber, em pouco tempo, centenas de sintomas que a denunciam como um legitimo "seaxismico".
Já vi gente que se curou disso depois de um tempo, mas ninguém que tenha optado pela cura depois de um estágio avançado...
Pois bem, são estas também as pessoas que "se vêem" invejadas, odiadas ou alguma coisa do genero, talvés numa tentativa desesperada da ilusão de que sua figura seja reparada.
E, apesar de tudo, deve ser difícil saber-se contaminado, senão não existiriam tantos por aí, e que se tornam tãão incovenientes.
E sem esquecer do "momento-humildade" desta que vos escreve, admitindo ser este post, um bem "seaxismado".
Té o próximo capítulo.
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